COP 30
A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) passou uma vergonha nacional na semana passada. Tudo porque a professora Herdjania de Lima, reitora da instituição, apesar de comunicada por ofício de que a Universidade receberia a visita de representantes da COP30, evento da ONU previsto para ocorrer em novembro de 2025, em Belém, para tratar de assuntos sobre o evento, simplesmente desapareceu da instituição e deixou a comitiva falando sozinha.
Repúdio
A Ufra receberia a visita do diretor-geral de Projetos da Secretaria Extraordinária da COP30, ligada à Casa Civil da Presidência da República, Olmo Xavier. A visita estava programada para a última terça-feira, 3, às 9h30. A pauta seria a discussão da participação da Universidade na COP30, incluindo a construção de alojamentos e ações paralelas do evento. A comitiva era formada pelo secretário, um ministro e três assessores. O Centro Acadêmico de Biologia da Ufra publicou uma nota no perfil do Instagram na qual manifesta seu repúdio à Reitoria.
Politicagem
O prefeito Edmilson Rodrigues, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), proibiu, via indeferimento de licença de operação, as empresas que integram o Consórcio São Joaquim de operar a dragagem do Igarapé São Joaquim, obra que é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) e que faz parte do conjunto de obras que visam a melhoria da infraestrutura urbana da cidade para receber a COP 30. As intervenções na área vão desde a dragagem do canal, recuperação de taludes e recuperação de vias laterais com reconstrução do calçamento.
Violência
Vítimas, familiares e a sociedade civil organizada, denunciaram ao Ministério Público Federal (MPF), em Santarém, que casos de violência obstétrica no município são históricos, recorrentes e graves. As práticas são ainda mais frequentes contra famílias indígenas, de comunidades tradicionais, pobres ou negras, alertaram as famílias e especialistas. As informações foram compartilhadas durante reunião pública promovida pelo MPF para discussão da violência obstétrica nas redes pública e privada do município. O objetivo da instituição foi o de levantar informações úteis para o aprimoramento e direcionamento de sua estratégia de atuação sobre o tema.
Parceria
O Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) terá um Ambulatório Transexualizador para atender a população transexual e travesti de Belém. A iniciativa é fruto da parceria entre o Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (CHU-UFPA) e a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma). A iniciativa ofertará serviços ambulatoriais, acompanhamento clínico, hormonoterapia, cosmiatria, apoio psicossocial e modulação vocal, além de suporte pré e pós-operatório para cirurgia de redesignação sexual. Os pacientes serão encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde de Belém e referenciados para o Barros Barreto.
Crédito
Povos indígenas, em Oriximiná, no Baixo Amazonas, titulares do crédito rural por projetos do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) pelo Banco do Brasil (BB) estão recebendo os recursos do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Mais oito propostas de crédito rural da Emater para indígenas tramitam no BB, com possibilidade de liberação este mês. Outros 42 projetos para indígenas, em fase preliminar de elaboração, podem ser efetivados até o fim do ano. Além de mandioca, o foco é fruticultura.
A falta de poda de árvores nas principais avenidas da cidade por parte da Prefeitura de Belém vem provocando preocupação nos motoristas. Copas de várias árvores, grandes e sem poda cobrem os sinais de trânsito, prejudicando a visão dos condutores. Um exemplo ocorre na avenida Pedro Miranda com a Vileta, no bairro da Pedreira.
Grupos de mensagens do Sul do Pará vêm recebendo links com mensagens sobre o “Auxílio Reconstrução” com a identidade visual do Governo Federal e o nome de um programa legítimo, mas destinado, exclusivamente, a famílias gaúchas após a tragédia climática do início do ano. É mais um golpe digital.
A mensagem fraudulenta solicita um clique no link para acessar consultas de valores a receber, mas o link é uma URL que não possui o domínio dos serviços oficiais do Governo Federal (gov.br). Todos os serviços públicos oficiais possuem um domínio oficial, alerta o governo federal.
Um fazendeiro do município de Baião foi condenado pela 1ª Vara do Trabalho de Abaetetuba ao pagamento de indenizações que somam R$ 200 mil por danos morais coletivos e individuais, em razão do assassinato de três empregados. O crime ocorreu em 2019 e vitimou dois homens e uma mulher.
O fazendeiro é réu em processo criminal, apontado como mandante dos homicídios. Segundo a ação civil pública, a “Chacina de Baião”, como ficou conhecida na região à época, teria sido encomendada pelo então empregador, insatisfeito com as reclamações trabalhistas dos funcionários.
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