
A internet não perdoa e os comerciantes da Rua 25 de Março, em São Paulo, sabem bem disso. A polêmica envolvendo o pastor evangélico Eduardo Costa, de Goiânia, ultrapassou as redes sociais e se transformou em oportunidade de negócio para lojistas do tradicional centro comercial. Após a divulgação de vídeos em que o religioso aparece usando uma calcinha azul-piscina, blusinha branca e uma peruca loira, comerciantes da região passaram a vender o chamado “kit pastor”, composto pelas mesmas peças vistas nas imagens. Segundo informações divulgadas pelo jornalista Luiz Bacci, o conjunto pode ser encontrado por até R$ 70.
As imagens que circulam amplamente na internet foram gravadas nas proximidades de um bar em Goiânia. Nelas, o pastor aparece caminhando com o visual inusitado pelas ruas da capital goiana. Diante da repercussão negativa e da avalanche de comentários nas redes sociais, Eduardo Costa decidiu se manifestar. Em vídeo publicado ao lado da esposa, a missionária Valquíria Costa, ele afirmou que estava disfarçado com o objetivo de realizar uma investigação pessoal.

De acordo com o próprio Costa, a decisão de se vestir daquela forma foi tomada para tentar encontrar um endereço durante a investigação. “Eu fui fazer uma investigação sobre uma situação minha e, de forma equivocada, coloquei peruca e short para tentar encontrar o local. Alguém me filmou escondido e tentou me extorquir”, declarou o pastor. A gravação teria sido feita sem o consentimento dele, com o objetivo de pressioná-lo financeiramente para evitar a divulgação do conteúdo.
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Ainda segundo o relato do pastor, a pessoa responsável pela filmagem estabeleceu um prazo para que o pagamento fosse feito até o meio-dia de 11 de agosto. Como ele não efetuou nenhum depósito, o vídeo acabou sendo publicado e rapidamente se espalhou pelas plataformas digitais. Eduardo Costa reforçou que a esposa sabia da investigação, mas não tinha conhecimento de que ele utilizaria aquele tipo de disfarce, o que acabou surpreendendo até mesmo os mais próximos.
A curiosa repercussão do episódio na internet fez com que o caso ganhasse espaço dentro dos centros comerciais. Aproveitando a visibilidade do vídeo, lojistas da 25 de Março não perderam tempo e passaram a vender o figurino usado por Eduardo Costa. A fantasia, batizada popularmente de “kit pastor”, virou atração entre os frequentadores da região, conhecida pelo comércio popular e rápido apelo a tendências virais.
Eduardo Costa, além de atuar como pastor evangélico, também é servidor do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), onde trabalha há 44 anos. Segundo informações publicadas pelo portal Metrópoles, apenas no mês de maio, ele recebeu um salário bruto de R$ 39 mil. Após os descontos, o valor líquido ficou em R$ 28,8 mil. O cargo público que ocupa reforça o interesse público pela conduta dele e tornou o episódio ainda mais comentado.
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Na época em que completou 44 anos de atuação no TJ-GO, Costa compartilhou uma mensagem no perfil pessoal dele nas redes sociais, que é mantido em modo privado e conta com cerca de 1.600 seguidores. Na publicação, ele celebrou a trajetória profissional com uma mensagem de comemoração. “Uma história. Um legado (...). Parabéns pra mim. 44 anos de lutas e conquistas”, escreveu ele, ressaltando o orgulho pela longa carreira no serviço público.
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