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INACREDITÁVEL

Homem é demitido por "não socializar" no trabalho

O homem entrou na Justiça e, após decisão judicial, a empresa deverá pagar ao ex-funcionário 3 mil euros

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Imagem ilustrativa da notícia Homem é demitido por "não socializar" no trabalho camera O homem havia sido demitido em março de 2015 | Marc Mueller/Pexels
O homem havia sido demitido em março de 2015
📷 O homem havia sido demitido em março de 2015 |Marc Mueller/Pexels

Um trabalhador foi demitido sem justa causa por não ser “divertido” o suficiente e por “não socializar” com os colegas da empresa onde trabalhava, a Cubik Partners, em Paris, na França. Diante da decisão inacreditável adotada pela empresa, o homem, identificado como Sr. T, ingressou com uma ação judicial.

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A demissão aconteceu em 2015 e o caso se arrastava por todo esse tempo até que, na última semana, a Justiça francesa determinou que a empresa, especializada em consultoria de gestão, pagasse ao Sr. T o valor de 3 mil euros (ou R$ 16,5 mil na cotação atual).

Entenda

Quando demitido, em março de 2015, a empresa havia alegado que o ex-funcionário não participava do happy hour e das atividades de socialização com os colegas de trabalho, alegando que o homem não era divertido. Formalmente, a alegação fornecida pela empresa foi “incompetência profissional”.

Contratado como consultor sênior em fevereiro de 2011 e promovido a diretor em fevereiro de 2014, Sr. T argumentou que a cultura “divertida” da empresa era resumida em “práticas humilhantes e intrusivas”, incluindo simulação de atos sexuais, apelidos grosseiros e até a exigência de que dividisse a cama com outro funcionário no horário de trabalho.

Justificativa

Em resposta, a empresa Cubik Partners afirmava que a “abordagem divertida” era usada em atividades de construção de equipes, uma forma que, segundo eles, seria para encorajar os funcionários a se reunirem em pubs após o expediente.

O julgamento foi realizado em novembro desse ano e o Tribunal de Cassação em Paris determinou que o homem tinha direito à “liberdade de expressão”, o que incluía se recusar a participar de atividades sociais. Ou seja, a empresa não poderia demitir o funcionário só porque ele não queria sair com os colegas.

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