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PRESSÃO POR UM 'ANO NOVO'

Síndrome de fim de ano: por que dezembro mexe com as emoções

Entenda a síndrome de fim de ano: emoções contraditórias, pressão social e a importância de cuidar da saúde mental durante as festas de dezembro

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Imagem ilustrativa da notícia Síndrome de fim de ano: por que dezembro mexe com as emoções camera Importante é saber cuidar da saúde mental nos dias que para muitos são considerados difíceis | Freepik

O fim do calendário costuma chegar embalado por luzes, festas e promessas de recomeço. Mas, longe do clima idealizado das celebrações, dezembro também pode escancarar emoções contraditórias e difíceis de administrar. Entre confraternizações, retrospectivas e expectativas para o novo ano, muitas pessoas se veem atravessadas por um misto de cansaço, nostalgia, frustração e autocobrança — o que especialistas chamam de síndrome de fim de ano.

Segundo psicólogas do Espaço Einstein Bem-Estar e Saúde Mental, esse turbilhão emocional está diretamente ligado ao encerramento de ciclos. A proximidade do Natal e do Ano Novo estimula balanços internos quase inevitáveis: conquistas são celebradas, mas pendências, perdas e frustrações também ganham espaço na memória. Trata-se de um processo natural, embora nem sempre confortável, que pode provocar ansiedade e sensação de inadequação.

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O peso emocional se intensifica diante da expectativa coletiva de felicidade. As festas de fim de ano costumam ser tratadas como um período de alegria obrigatória, o que gera pressão para “entrar no clima”, mesmo quando o estado emocional não acompanha. Essa cobrança pode resultar em culpa, desgaste e afastamento, sobretudo quando a pessoa sente que não corresponde ao padrão festivo imposto socialmente.

Para quem enfrenta o luto, o impacto costuma ser ainda mais profundo. Datas simbólicas tendem a reacender ausências e tornar o vazio mais evidente. Nesse contexto, permitir-se sentir tristeza sem culpa, criar rituais próprios e aceitar apoio são caminhos importantes para atravessar o período com mais cuidado emocional.

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As redes sociais também amplificam esse cenário. Imagens de famílias felizes, viagens perfeitas e ceias fartas alimentam comparações irreais e reforçam a sensação de fracasso pessoal. Especialistas alertam que o que aparece nas telas raramente reflete a complexidade da vida real, e tentar sustentar uma felicidade artificial pode levar ao esgotamento.

Outro ponto recorrente é a autocrítica intensa sobre o que não foi feito ao longo do ano. A virada simbólica do calendário costuma ativar pensamentos como “não fiz o suficiente”, aumentando a cobrança interna. Psicólogos recomendam substituir esse balanço punitivo por uma reflexão mais justa, valorizando pequenas conquistas, aprendizados e momentos de resiliência que muitas vezes passam despercebidos.

Tristeza persistente, isolamento social, perda de energia e ansiedade constante merecem atenção. Quando esses sinais se prolongam, buscar apoio psicológico pode ser fundamental. Afinal, emoções não seguem datas fixas, e não existe uma forma correta de se sentir em dezembro. Para muitos, atravessar o fim do ano com mais silêncio e introspecção também é uma forma legítima de cuidado consigo mesmo.

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