Nas últimas 24 horas, o termo “Cash no Pix” registrou um aumento expressivo nas buscas online. Apesar da repercussão, o fenômeno não tem relação com nenhuma oportunidade financeira legítima. Trata-se de um golpe que segue o roteiro clássico de fraudes digitais que promete retorno rápido e multiplicação do dinheiro enviado via Pix, mas, que na prática, o valor nunca é devolvido.
Especialistas alertam que o esquema se aproveita da confiança e do desejo de lucro rápido para atrair vítimas, que muitas vezes só percebem a fraude depois de perderem dinheiro. A fraude se espalha principalmente por vídeos nas redes sociais, nos quais pessoas apresentam o chamado Cash no Pix como um método simples e rápido para multiplicar dinheiro.
Além disso, ele também circula por mensagens e anúncios que prometem ganhos fáceis. Em alguns casos, é solicitado cadastro em plataformas suspeitas ou pagamento de taxa inicial, mas o dinheiro nunca volta. Após a transação, os golpistas desaparecem.
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O que fazer ser for uma vítima?
Quem caiu no golpe deve agir rapidamente. Contatar o banco aumenta as chances de recuperar o valor perdido. O Banco Central oferece o Mecanismo Especial de Devolução (MED), que permite solicitar estorno em casos de fraude pelo aplicativo da instituição financeira e pode ser usado nessas situações.
Além disso, também é importante registrar boletim de ocorrência, presencialmente ou online, para que a polícia investigue o caso. Buscar orientação jurídica também ajuda a responsabilizar judicialmente os criminosos.
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Como se proteger?
Evitar cair no golpe exige atenção. É importante sempre desconfiar de promessas de dinheiro fácil e nunca clique em links suspeitos. Além disso, confira sempre se as informações vem de fontes oficiais e jamais faça transferências apenas com base em vídeos ou anúncios nas redes sociais.
Se tiver conhecimento da fraude, compartilhe informações com familiares e amigos, especialmente aqueles menos acostumados com golpes digitais e que estão entre o público mais suscetível a cair na fraude.
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