A cafeína está presente no dia a dia de uma parcela significativa da população brasileira, seja em xícaras de café, chás, bebidas energéticas ou mesmo em alimentos processados. Mas quando ela se combina com determinados medicamentos, pode haver interferência na absorção, no metabolismo ou nos efeitos colaterais dos fármacos. Recentes levantamentos destacam seis grupos de medicamentos cujos pacientes devem ter cuidado especial ao consumir café.
Primeiro, os medicamentos para a tireoide, como a levotiroxina: estudos indicam que o café pode reduzir significativamente absorção do fármaco, de modo que o ideal é tomá-lo em jejum, ou separar o consumo da bebida por pelo menos 30 a 60 minutos.
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Antidepressivos e medicamentos para ansiedade e insônia também entram na lista. A cafeína pode alterar o efeito dos fármacos, prejudicar o sono ou intensificar efeitos indesejados.
O terceiro grupo são os broncodilatadores usados em asma. Junto com a cafeína, podem causar nervosismo, inquietação ou palpitações.
Medicamentos para hipertensão merecem atenção: a cafeína pode elevar a frequência cardíaca e pressão arterial, interferindo no controle da doença.
Igualmente, os fármacos para alergias ou resfriados que contêm pseudoefedrina ou similares podem ter seus efeitos estimulantes ampliados (quando combinados ao café), resultando em tremores, agitação ou insônia.
Por fim, medicamentos anticoagulantes e para osteoporose também merecem atenção diante do café. A absorção ou a eficácia podem ser reduzidas.
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O café não precisa ser banido, mas seu consumo deve ser ajustado quando se faz uso dos medicamentos citados. O ideal é sempre seguir orientação médica ou farmacêutica, considerando os horários de ingestão e eventuais restrições individuais.
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