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TV 3.0: será preciso trocar aparelhos ou comprar conversores? Entenda!

Novidade chega ao Brasil em 2026 com resolução 4K e interatividade em tempo real.

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Imagem ilustrativa da notícia TV 3.0: será preciso trocar aparelhos ou comprar conversores? Entenda! camera O governo prevê um período de transição de mais de uma década, durante o qual os dois padrões — atual e novo — coexistirão. | Walter Campanato / Agência Brasil

A forma de assistir televisão no Brasil está prestes a passar por uma transformação significativa com a chegada da TV 3.0, oficialmente anunciada pelo governo federal neste ano.

A nova tecnologia promete unir o melhor da transmissão tradicional com recursos interativos da internet, criando uma experiência inédita para os telespectadores brasileiros.

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Para acessar os recursos da TV 3.0, os consumidores precisarão adaptar seus aparelhos atuais com conversores específicos.

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No entanto, o cenário deve evoluir rapidamente: fabricantes de televisores já planejam lançar modelos nativamente compatíveis com o novo padrão, equipados com antenas embutidas ou acopláveis para recepção do sinal digital de nova geração.

A situação será semelhante ao que ocorreu durante o lançamento da TV Digital no Brasil em 2007, quando televisores antigos com conversores foram gradualmente substituídos por modelos já adaptados à tecnologia.

Período de transição garantirá acesso gratuito

Quem não puder ou não quiser adquirir um conversor ou uma nova TV compatível ainda poderá acompanhar a programação dos canais abertos normalmente.

O governo prevê um período de transição de mais de uma década, durante o qual os dois padrões — atual e novo — coexistirão.

Além disso, está em estudo a implementação de um programa público de distribuição de conversores, nos moldes da iniciativa Seja Digital, que acelerou a implementação da TV Digital no contexto do desligamento do sinal analógico.

Interface repaginada abandona canais numerados

Uma das mudanças mais significativas da TV 3.0 está na forma de navegar entre os canais. A nova lógica de exibição abandonará o tradicional sistema de numeração de canais, substituindo-o por aplicativos individuais de cada emissora.

O catálogo completo de emissoras abertas aparecerá na tela inicial, com prioridade para canais nacionais, criando uma experiência visual semelhante à dos serviços de streaming como Netflix e Amazon Prime Video.

É importante ressaltar que, apesar da interface moderna, o sinal aberto continuará gratuito e independente de conexão à internet para o funcionamento básico.

Recursos interativos expandem possibilidades

A conectividade com a internet, quando ativa, desbloqueará funcionalidades extras da TV 3.0, incluindo:

  • Participação em enquetes e votações em tempo real durante a programação;
  • Escolha de diferentes ângulos de câmera em eventos esportivos e shows;
  • Acesso a conteúdos sob demanda, como séries e jogos anteriores;
  • Compras diretas pela televisão durante comerciais interativos;
  • Utilização de serviços públicos digitais por meio da Plataforma Comum de Comunicação Pública e Governo Digital.

Interatividade direta com a programação

Considerada uma evolução natural da TV Digital de 2007, a TV 3.0 permitirá aos telespectadores interagir diretamente com os conteúdos exibidos.

Será possível, por exemplo, votar em reality shows em tempo real ou assistir a partidas de futebol com áudio ambiente de estádio, sem narração.

A Plataforma Comum de Comunicação Pública e Governo Digital integrará conteúdos de entidades públicas dos três Poderes, permitindo que cidadãos acessem serviços governamentais diretamente pela televisão.

Qualidade 4K chega à TV aberta brasileira

Uma das novidades mais aguardadas é o salto na qualidade de imagem. Atualmente, os canais abertos transmitem em resolução máxima Full HD (1.920 x 1.080 pixels), mesmo com a maioria dos televisores modernos já sendo compatível com 4K.

Com a TV 3.0, a resolução 4K (3.840 x 2.160 pixels) estará disponível via sinal de antena.

Em casos específicos, quando houver conexão à internet e televisores compatíveis, será possível até mesmo assistir conteúdos em 8K (7.680 x 4.320 pixels).

Avanços técnicos melhoram experiência visual e sonora

Além da resolução superior, a TV 3.0 trará outras melhorias técnicas significativas:

  • HDR (Alto Alcance Dinâmico): melhor diferenciação entre áreas claras e escuras da imagem;
  • Taxa de quadros: aumento de 30 para 60 quadros por segundo, gerando imagens mais fluidas;
  • Áudio imersivo: suporte para até 10 canais de áudio, proporcionando som surround mais envolvente.

Implementação começará em 2026 pelas capitais

Conforme confirmado pelo governo federal, a migração para a TV 3.0 será gradual e começará pelas grandes capitais brasileiras.

O lançamento oficial está previsto para 2026, estrategicamente programado para coincidir com a próxima Copa do Mundo de futebol, evento de grande apelo televisivo.

A transição completa para o novo padrão deve levar até 15 anos, segundo estimativas oficiais.

Durante todo esse período, os padrões antigo e novo de transmissão conviverão simultaneamente, garantindo que nenhum telespectador fique sem acesso à programação aberta.

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