
Se você já se pegou digitando sem olhar para o teclado, pode ter passado despercebido por um detalhe que está presente em praticamente todos os computadores do mundo: os pequenos relevos nas teclas "F" e "J". Pequenos traços, discretos, que fazem toda a diferença para quem busca velocidade, precisão e conforto na digitação.
Essas marcas, herdadas das antigas máquinas de escrever, servem como pontos de referência táteis, permitindo que os dedos indicadores se posicionem sem precisar olhar para o teclado. Ou seja, Os discretos relevos nas teclas "F" e "J" funcionam como guias táteis, permitindo que os dedos indicadores se posicionem corretamente sem precisar olhar para o teclado, uma estratégia que agiliza a digitação, favorece a postura e auxilia quem tem deficiência visual.
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DIGITAÇÃO CEGA E MEMÓRIA MUSCULAR
A função dessas teclas vai além do simples conforto: elas possibilitam a chamada "digitação cega", método que utiliza a memória muscular para aumentar a eficiência ao digitar, prática popularizada no final do século XIX. A posição estratégica das teclas guia está diretamente ligada ao layout QWERTY, criado por Christopher Latham Sholes na década de 1870. Ao colocar os dedos indicadores sobre as teclas 'F' e 'J', as mãos se ajustam automaticamente à posição padrão de digitação.
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No padrão QWERTY, a mão esquerda repousa sobre as teclas "A", "S", "D" e "F", enquanto a direita cobre "J", "K", "L" e "Ç", com os polegares sobre a barra de espaço. Esse arranjo permite que todos os dedos participem ativamente da digitação, substituindo o método mais lento, limitado aos dedos indicadores. O mesmo conceito é aplicado ao teclado numérico, com a tecla "5" servindo como ponto central de referência.
O LAYOUT DO TECLADO QWERTY
Apesar de sua popularidade, o QWERTY não é o layout mais eficiente já criado. Em 1932, o psicólogo August Dvorak desenvolveu um teclado alternativo que agrupava as letras mais usadas para aumentar a velocidade da digitação, comprovado em estudos posteriores. Ainda assim, o QWERTY consolidou-se como padrão graças à produção em massa e aos cursos de datilografia oferecidos pela empresa E. Remington and Sons.
Hoje, embora a maioria dos teclados físicos siga o padrão QWERTY, sistemas operacionais de computadores e celulares oferecem variações virtuais, como o Dvorak, AZERTY (francês) e QWERTZ (alemão), garantindo opções para quem busca uma experiência de digitação personalizada.

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