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TBT: Por que os celulares não têm mais TV?

Mudanças no consumo de conteúdo, avanço do streaming e decisões estratégicas da indústria explicam o sumiço dos aparelhos com antena de TV

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Imagem ilustrativa da notícia TBT: Por que os celulares não têm mais TV? camera Era comum assistir novela ou futebol direto do celular nos anos 2000; hoje, o recurso virou peça de museu da tecnologia | (Reprodução)

Nos anos 2000, celulares com antena embutida para sintonizar TV Digital eram vistos como o futuro do entretenimento móvel. Propagandas prometiam levar novelas, telejornais e jogos de futebol para a palma da mão, sem depender de internet. Hoje, esses aparelhos se tornaram raridade, e quase desapareceram das prateleiras.

A resposta para esse sumiço está na combinação de três fatores principais: a ascensão do streaming, o avanço das redes móveis e a mudança nas prioridades da indústria de smartphones.

Streaming mudou tudo

Na época em que os celulares com TV Digital chegaram ao mercado, assistir à televisão fora de casa ainda era algo inovador. Mas a revolução do streaming transformou esse cenário. Plataformas como YouTube, Netflix e Globoplay passaram a oferecer catálogos imensos, com conteúdo sob demanda e qualidade superior, e sem depender de sinal de TV aberta.

Assistir quando e onde quiser, sem estar preso à programação linear, fez com que os consumidores migrassem rapidamente para o novo formato.

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Internet mais rápida, celulares mais potentes

O avanço da tecnologia móvel também foi decisivo. A chegada do 4G e, mais recentemente, do 5G, tornou o consumo de vídeos online mais fácil, estável e acessível. Antes, assistir a um vídeo no celular era sinônimo de travamentos e consumo excessivo de dados. Agora, tornou-se rotina.

Com isso, os fabricantes começaram a investir em aparelhos com recursos otimizados para streaming: telas de alta resolução, suporte a HDR, som estéreo e taxas de atualização elevadas. A TV Digital, que exigia hardware dedicado e espaço interno, ficou obsoleta diante dessa nova realidade.

Design e prioridades mudaram

Outro ponto é o design. A busca por celulares mais finos, com bordas mínimas e mais espaço para baterias e câmeras avançadas, deixou pouco ou nenhum espaço para antenas de TV. Incorporar esse tipo de funcionalidade exigiria sacrificar outros componentes mais valorizados pelo consumidor.

Além disso, iniciativas de TV paga para celulares não conseguiram se firmar. Com mensalidades e limitações, esses serviços foram engolidos por alternativas gratuitas e sob demanda.

Mudança de comportamento

Por fim, o próprio comportamento do público mudou. O interesse pela TV aberta diminuiu, especialmente entre os mais jovens. Podcasts, redes sociais e vídeos curtos ocupam hoje o espaço que antes era da programação tradicional.

É um fenômeno parecido com o do rádio FM: ainda presente em alguns aparelhos, mas cada vez mais substituído por serviços como Spotify e Deezer.

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Ainda há espaço?

Em regiões onde a internet é instável ou inexistente, a TV Digital no celular ainda poderia ser útil. Mas a indústria optou por 'seguir o fluxo': priorizou o que oferece maior retorno financeiro e apelo comercial. Assim, a TV Digital virou um vestígio nostálgico de uma era que parecia promissora, mas não resistiu à velocidade das transformações tecnológicas.

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