
A vastidão do universo esconde tantos segredos e mistérios que é comum as pessoas levantarem alguns questionamentos, como "existe vida extraterrestre?" ou "os humanos vão conseguir habitar outro planeta?". Outras questões são mais incomuns, mas mesmo assim pertinentes, como "existem riquezas no espaço?".
Para essa pergunta, a resposta é até simples: sim, e muita! Um exemplo disso é o asteroide 16 Psyche, localizado no cinturão entre Marte e Júpiter, que tem chamado a atenção da comunidade científica.
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Segundo estimativas feitas através de estudos, o asteroide é composto por metais preciosos que tem valores tão astronômicas que chegam a superar o PIB global. Estudos apontam que ele contém cerca de R$ 50 quatrilhões em materiais como ferro, níquel, platina e até ouro — e representa um valor superior aos aproximadamente R$ 614 trilhões (US$ 111,3 trilhões) estimados para toda a economia mundial atual.
Muito recursos, muitos problemas
As observações feitas por telescópios indicam que até 60% do volume do asteroide pode ser composto por metais e possivelmente outros elementos como platina e ouro, confirmando sua natureza única no Sistema Solar.
Contudo, extrair esses recursos enfrenta obstáculos tecnológicos e econômicos gigantescos—entre eles, o risco de colapso de mercados caso grandes quantidades de metais entrem repentinamente na economia global.
Em outubro de 2023, a NASA lançou a missão Psyche, uma sonda que utilizará propulsão solar-elétrica para chegar até o asteroide e orbitar o corpo entre agosto de 2029 e o final de 2030, por cerca de 26 meses. Ela será equipada com instrumentos como espectrômetro de raios gama e neutêrons, magnetômetro e câmeras multiespectrais para analisar sua composição, estrutura interna e campo magnético.
Entretanto, trata-se de uma projeção hipotética: transformar esse recurso em riqueza real depende de conquistas tecnológicas ainda distantes e da capacidade de lidar com os impactos econômicos de sua exploração
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