
O consumo moderado de vinho tinto pode trazer diversos benefícios à saúde, segundo especialistas. De acordo com o médico consultado, substâncias presentes na bebida, como o resveratrol e outros polifenóis, ajudam na dilatação arterial, melhoram a circulação sanguínea, possuem efeito antiplaquetário e neuroprotetor, além de fortalecer o sistema imunológico e aumentar a sensibilidade à insulina. No entanto, ele reforça: "Como toda bebida alcoólica, o vinho deve ser consumido com moderação".
Confira a seguir alguns mitos e verdades sobre os efeitos do vinho tinto:
1. O vinho tinto tem antioxidantes benéficos – Verdade
A bebida é rica em compostos antioxidantes como resveratrol, flavonoides e taninos, que ajudam a combater os radicais livres e proteger as células.
2. Faz bem para o coração – Verdade
O vinho pode contribuir para o aumento do HDL (o colesterol bom), além de reduzir a formação de coágulos e diminuir processos inflamatórios nas artérias.
3. Protege o cérebro e auxilia no controle da glicemia – Verdade
O resveratrol tem efeito neuroprotetor, ajudando na prevenção de doenças como Alzheimer e Parkinson. Além disso, pode melhorar a sensibilidade à insulina, sendo um aliado no controle da glicose em pessoas com diabetes tipo 2.
4. Favorece a saúde intestinal – Verdade
O consumo controlado da bebida pode estimular o crescimento de bactérias benéficas no intestino, favorecendo o equilíbrio da microbiota intestinal.
5. Pode ser consumido à vontade – Mito
O exagero no consumo de vinho pode trazer sérios riscos à saúde, como doenças hepáticas, hipertensão, AVC, obesidade, além de aumentar a probabilidade de alguns tipos de câncer e causar dependência alcoólica.
A recomendação dos especialistas é clara: os benefícios do vinho tinto só são válidos quando a bebida é ingerida com moderação.
6. Homens podem beber mais vinho
Verdade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo diário recomendado é de até 2 taças para homens e 1 taça para mulheres, com 150 ml cada.
7. Não há contraindicação do vinho
Mito. O consumo deve ser evitado durante a gestação, em casos de interação com certos medicamentos (como anticoagulantes, ansiolíticos, antidepressivos e anti-hipertensivos), e por pessoas com histórico de alcoolismo, doenças hepáticas, problemas cardíacos ou doenças gástricas (como gastrite ou úlcera).
8. Peixe só combina com vinho branco
Mito. Uma boa harmonização depende da intensidade dos sabores do prato, dos acompanhamentos e do estilo do vinho: leve, encorpado, frutado ou cítrico. O segredo está no equilíbrio. Vale, por exemplo, experimentar um bom bacalhau com uma taça de tinto leve.
9. Sempre o melhor vinho é o envelhecido
Mito. Hoje, grande parte dos rótulos é produzida para ser consumida jovem, entre 2 a 5 anos, pois é nesse período que se destacam o frescor e os aromas. Estima-se que apenas 10% dos vinhos possuem estrutura, acidez e taninos adequados para envelhecer bem e até melhorar com o tempo. Muitos podem até perder qualidade se armazenados por tempo excessivo.
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10. O vinho precisa ser guardado em local especial
Verdade. Não necessariamente uma adega. O ideal é um local fechado, com pouca variação de temperatura, umidade e luz, já que o vinho é uma bebida muito sensível. O armazenamento influencia diretamente a sua conservação. Uma dica: manter a garrafa deitada, caso tenha rolha natural, para que esta permaneça úmida e vedada.
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11. Pode guardar vinho aberto
Verdade, mas com alguns cuidados. Deve-se utilizar a própria rolha ou uma tampa vedadora e preferir armazenar na porta da geladeira, onde a temperatura mais baixa ajuda a desacelerar a oxidação. Vinhos brancos ou rosés: até 3 dias; espumantes: até 1 dia (se bem vedados); tintos com mais acidez e taninos podem durar um pouco mais. Os vinhos que sobram também podem ser aproveitados em receitas e drinks.
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