
Algumas pessoas parecem ter o famoso "dedo verde": tudo o que plantam cresce saudável e cheio de vida. Mas nem todo mundo tem essa facilidade, e muitas vezes as plantas acabam morrendo em pouco tempo.
A boa notícia é que, com algumas dicas simples, é possível mudar esse cenário e transformar seu cantinho verde em um jardim vibrante e duradouro.
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1. Escolha as plantas certas
A aparência não deve ser o único critério ao escolher uma planta. É importante considerar o ambiente da sua casa e o tipo de planta que se adapta melhor a ele.
Por exemplo, espécies originárias de climas temperados, como o bonsai de zimbro, podem não se dar bem com o calor típico de casas em regiões tropicais.
Algumas plantas populares nos viveiros, como a palmeira majestosa, também não costumam se adaptar bem em ambientes internos. Em compensação, existem ótimas opções que exigem pouca manutenção e se dão bem dentro de casa, como:
- Espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata)
- Filodendro-brasil (ou filodendro-cascata)
- Pothos (com folhas em forma de coração)
- Coração-roxo (Tradescantia)
- Figueira (Ficus)
2. Luz solar na medida certa
Mesmo as chamadas "plantas de sombra" precisam de algum nível de luz para se manterem saudáveis. Plantas não sobrevivem em cantos escuros — elas precisam de luz para produzir energia.
O ideal é colocá-las próximas a janelas. A exposição direta ao sol pode queimar algumas espécies, mas isso raramente acontece com plantas cultivadas dentro de casa.
Uma dica é girar os vasos de vez em quando, para que todos os lados recebam luz. E se sua casa for pouco iluminada, uma ótima opção é a planta de ferro fundido (Aspidistra), conhecida por sua resistência e baixa exigência de luz.
3. Cuidados com a rega
Regar plantas parece simples, mas pode ser uma armadilha: regar demais é um dos erros mais comuns e fatais. Cada planta tem necessidades específicas de água, que também variam conforme o ambiente.
A dica é usar o método do toque: coloque o dedo na terra, até cerca de dois centímetros de profundidade. Se o solo estiver seco e com aparência empoeirada, é hora de regar.
Prefira usar água morna, pois a fria pode causar choque nas raízes. E regue devagar — isso garante que o solo absorva a água, em vez de deixá-la escorrer rapidamente.
4. Fertilize na estação certa
Com o tempo, os nutrientes do solo se esgotam. Para manter a saúde da planta, é preciso adubar ou trocar o substrato.
Na maioria dos casos, recomenda-se fertilizar uma vez por mês na primavera e no verão. Já no outono e inverno, a frequência pode ser reduzida — ou até suspensa.
Se surgirem mosquitinhos (mosquitos-fungo), o fertilizante orgânico pode estar alimentando essas pragas. Nesse caso, experimente usar um fertilizante químico, que é absorvido mais rapidamente pelas plantas.
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5. Plantas “tristes”? Observe e interprete os sinais
Quando uma planta começa a apresentar sinais de que algo está errado, a observação pode ajudar a identificar o problema:
- Folhas caídas e solo seco: falta de água.
- Solo encharcado, base escura e planta murcha: excesso de água.
- Folhas novas pequenas e pálidas, ou caule fraco: falta de luz.
- Folhas com manchas ou pontas marrons desiguais: possível infecção bacteriana ou fúngica.
- Folhas com pontinhos marrons uniformes: pode ser excesso de fertilizante ou baixa umidade.
- Folhas amarelas: sinal genérico de estresse — pode ter várias causas.
Nem sempre é fácil saber exatamente o que está acontecendo, então vale testar diferentes abordagens até encontrar o que funciona.
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