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 Os 10 alimentos mais alérgicos para o ser humano; confira

Conheça os principais alimentos que podem causar alergias e como identificá-los

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Imagem ilustrativa da notícia  Os 10 alimentos mais alérgicos para o ser humano; confira camera A alergia alimentar é uma resposta imunológica adversa a certos alimentos | ( Divulgação )

Em um estudo recente publicado no Journal of Allergy and Clinical Immunology (2021), pesquisadores apresentaram os dez alimentos mais alérgicos para seres humanos. A alergia alimentar é uma resposta imunológica adversa a certos alimentos e pode levar a reações variando de leves a graves, incluindo anafilaxia, uma reação alérgica potencialmente fatal.

Aqui estão os dez alimentos mais alérgicos, de acordo com o estudo:

Leite

O leite de vaca é a alergia alimentar mais comum em crianças, e muitos também não toleram produtos lácteos. Uma pesquisa da American Academy of Allergy, Asthma, and Immunology (AAAAI) mostra que aproximadamente 2,5% das crianças menores de três anos têm alergia ao leite.

Ovos

Os ovos são outra fonte comum de alergia, especialmente em crianças. A alergia geralmente se manifesta como urticária ou inchaço, mas também pode causar problemas respiratórios ou digestivos, conforme a AAAAI.

Amendoim

O amendoim é um dos alérgenos alimentares mais perigosos, pois pode causar reações graves, incluindo anafilaxia. De acordo com a American College of Allergy, Asthma, and Immunology (ACAAI), as alergias ao amendoim afetam aproximadamente 1,4% das crianças e 0,6% dos adultos.

Nozes

Além do amendoim, outras nozes, como amêndoas, castanha-do-pará e nozes, também são alérgenos comuns. A ACAAI estima que cerca de 0,5% a 1% da população dos EUA seja alérgica a nozes.

Peixe

A alergia a peixes afeta aproximadamente 0,4% das crianças e 2,2% dos adultos, de acordo com a ACAAI. As reações geralmente são leves, mas também podem ser graves.

Mariscos

Alergias a mariscos, como camarão, lagosta e caranguejo, são comuns em adultos. A Food Allergy Research and Education (FARE) indica que aproximadamente 2,3% dos adultos nos EUA têm alergia a mariscos.

Soja

A alergia à soja é mais comum em crianças pequenas e geralmente se manifesta como erupções cutâneas ou desconforto gastrointestinal, conforme a FARE. A maioria das crianças supera a alergia à soja até a idade adulta.

Trigo

A alergia ao trigo afeta cerca de 0,4% das crianças e 0,5% dos adultos, segundo a AAAAI. Pode causar sintomas como urticária, inchaço e problemas digestivos.

Sementes de gergelim: A alergia a sementes de gergelim tem ganhado maior atenção nos últimos anos. A FARE estima que cerca de 0,1% da população dos EUA seja alérgicas

Sementes de gergelim

A alergia a sementes de gergelim tem ganhado maior atenção nos últimos anos. A FARE estima que cerca de 0,1% da população dos EUA seja alérgica a sementes de gergelim. Segundo o Dr. Scott Sicherer, pesquisador do Jaffe Food Allergy Institute, "a alergia a sementes de gergelim pode causar reações semelhantes às alergias a nozes e amendoim, e o aumento da conscientização é fundamental para a prevenção de episódios alérgicos graves."

Mostarda

A alergia à mostarda é rara, mas pode causar reações alérgicas significativas. A alergia à mostarda afeta cerca de 0,1% da população, de acordo com a European Academy of Allergy and Clinical Immunology (EAACI). A Dra. Isabel Skypala, especialista em alergia alimentar do Royal Brompton Hospital, explica: "Embora menos comum, a alergia à mostarda pode ser perigosa, pois pequenas quantidades podem causar reações severas."

É importante que indivíduos com alergias alimentares sejam cautelosos ao selecionar alimentos e sempre leiam os rótulos dos produtos. Para aqueles com alergias graves, o Dr. Sicherer aconselha: "É essencial que as pessoas com alergias alimentares levem consigo um autoinjetor de epinefrina, como o EpiPen, para casos de emergência."

O conhecimento e a conscientização sobre esses alérgenos comuns podem ajudar a prevenir reações alérgicas e garantir a segurança de quem sofre de alergias alimentares. A comunidade médica e científica continua a pesquisar tratamentos e estratégias de prevenção para melhorar a qualidade de vida dos afetados por alergias alimentares.

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