Férias remetem a descanso e muita sombra e água fresca, não é? Há também quem busque aproveitar ao máximo as aventuras com o parceiro no tempo livre.
O sexo na praia é uma das aventuras sexuais mais desejadas por várias pessoas. Seja ela na água, na areia ou até sob as estrelas são clichês que encantam alguns.
No entanto, vale lembrar que a prática é considerada atentado ao pudor e, não só por isso, é preciso ter cuidado para que a aventura de prazer não se transforme em perrengue, pois desde um simples amasso até a penetração no mar ou na areia podem causar problemas à saúde.
"Nas mulheres, o mais comum são as infecções, pois o pênis pode empurrar para dentro da vagina germes [coliformes fecais inclusive, pois a água do mar está cheia de cocô] ", alerta a ginecologista Alyne Vieira, fundadora da Associação Brasileira de Cosmetoginecologia. O sal e as pequenas partículas de areia também podem causar irritação na pele, tanto no homem quanto na mulher, além de diminuir a lubrificação e causar pequenas fissuras e incômodo local.
- Pesquisa revela os ruídos mais excitantes na hora do sexo; confira!
- Saiba o que sua fantasia sexual diz sobre você
Conheça cuidados importantes para evitar sufoco ao fazer sexo na praia:
1. Escolha bem o local
Verão é sinônimo de praias lotadas. E por mais que para algumas pessoas seja excitante transar em público, podem haver problemas com a Justiça se forem pegos em flagrante. Para evitar constrangimentos, procure espaços isolados e lembre-se de não tirar toda a roupa, assim será mais fácil se recompor caso percebam que alguém se aproxima.
2. Atente-se ao horário
Prefira se aventurar no comecinho da manhã ou finzinho da tarde. Além de menos gente na orla, nesses momentos do dia têm menor incidência dos raios solares UVA e UVB. Se vocês não aplicarem protetor em todo corpo corretamente, ou se empolgarem e perderem a noção do tempo, pode sofrer queimaduras na pele e insolação.
3. Comece na água, termine fora
De acordo com a ginecologista, o recomendado é ficar nas preliminares dentro do mar e deixar a penetração para um lugar seco e limpo. A água tira a lubrificação da garota, o que causa atrito e dificulta a penetração, provocando pequenas fissuras na vagina e no pênis.
4. Tenha atenção com intrusos
Não estamos falando só de outras pessoas. De acordo com o Instituto Estadual de Meio Ambiente do Espírito Santo (Iema), águas-vivas migram para a costa para encontrar água mais quente. Nessa busca, elas podem dar de cara com você ou com regiões bem sensíveis do seu corpo.
5. Leve uma toalha ou canga
Assim, você pode improvisar uma cama sobre a areia. O contato direto da pele com a areia contaminada (por cocô e xixi de cachorro, por exemplo) pode causar várias doenças provocadas por fungos e bactérias. Também há o risco de larvas do bicho geográfico cavarem um túnel subcutâneo em vocês, o que dá uma baita coceira e muito trabalho para exterminar.
6. Redobre o cuidado com o preservativo
Caso alguns grãos de areia grudem na camisinha, você terá a sensação de estar transando com um ralador. Sem falar que isso ainda compromete a segurança e a durabilidade do preservativo, que pode furar ou até estourar. Além de uma gravidez indesejada, há o risco de contaminação por infeções sexualmente transmissíveis (IST). Mais: se a transa acontecer na água, a camisinha perde a lubrificação e aumenta a fricção do látex na pele. Além de alergias, ela pode escapar sem que vocês percebam. Aí, advinha o que pode acontecer?!
7. Limpe depois de terminar
Vieira diz que vale a pena ainda observar alguns cuidados posteriores ao sexo, como lavar a região genital com água e sabão neutro. A qualquer sinal de irritação ou dor nos genitais, deve-se procurar um médico.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar