
Um fotógrafo australiano recentemente fez história ao capturar um fenômeno natural inédito que envolve um marsupial selvagem na Tasmânia, surpreendendo tanto a comunidade científica quanto o público em geral. Sua impressionante fotografia rendeu-lhe um prêmio internacional de fotografia científica, concedido neste mês.
O registro visual revela um comportamento que até então era apenas objeto de teorias: um marsupial emitindo um brilho visível na escuridão. A imagem foi capturada por Ben Alldridge, no remoto sudoeste da Tasmânia, utilizando luz ultravioleta invisível para registrar o momento extraordinário.
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Na fotografia, Alldridge retratou um Dasyurus viverrinus, uma espécie nativa da Austrália caracterizada por sua pelagem escura com manchas brancas. Sob a luz UV, o marsupial apresentou um efeito surpreendente, com partes do corpo emitindo um brilho fluorescente nas tonalidades azul e avermelhada.
De acordo com especialistas, esse fenômeno ocorre devido à presença de pigmentos que absorvem luz ultravioleta e a reemitem em comprimentos de onda diferentes. Este registro representa a primeira vez que se documenta o comportamento de biofluorescência em um marsupial no ambiente selvagem, abrindo novas possibilidades para pesquisas sobre comunicação e adaptação entre esses animais noturnos.
Claro! Aqui está uma versão ampliada e aprimorada de um possível texto sobre o fenômeno da biofluorescência, incluindo mais detalhes científicos, implicações, citações de especialistas e referências a estudos anteriores:
O que é Biofluorescência e por que ela intriga a ciência
A biofluorescência é a capacidade de alguns organismos de absorver luz de alta energia como a luz ultravioleta e reemiti-la em comprimentos de onda mais longos, geralmente na faixa do verde, laranja ou vermelho visível. Diferente da **bioluminescência** (produção ativa de luz por reações químicas), a biofluorescência depende de uma fonte externa de luz para ser visível.
Esse fenômeno já foi documentado em diversos organismos, como corais, medusas, tubarões, tartarugas marinhas e até alguns répteis e anfíbios. A descoberta de biofluorescência em vertebrados terrestres, como o ornitorrinco e sapos arborícolas, ampliou consideravelmente o interesse científico no tema.
"A biofluorescência pode representar uma linguagem visual escondida entre espécies", afirma o biólogo molecular Dr. David Gruber, da Universidade da Cidade de Nova York, que liderou diversas pesquisas sobre o tema. "É uma janela para um mundo sensorial completamente diferente do que os humanos estão acostumados."
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