O Facebook deixou de ser uma rede social apenas. A empresa mudou de nome e passou a se chamar Meta. Essa alteração marcou a união de diferentes aplicativos do grupo (como Instagram e WhatsApp) em sua marca e indicou a valorização de sua nova aposta tecnológica e de negócios: o chamado “metaverso”.
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O Facebook definiu o metaverso como “combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico”. A empresa argumenta que será possível compartilhar “experiências imersivas” com pessoas mesmo sem estar presente.
Em carta divulgada há alguns dias, o fundador e diretor da empresa, Mark Zuckerberg, declarou que essa experiência imersiva consistirá em uma vivência em que a pessoa “está” nessa atividade ou conteúdo interativo, e não apenas olhando para ele.
O uso de realidade virtual e aumentada permitirá, nas palavras de Zuckerberg, que as pessoas “estejam” onde quiser, do trabalho a uma reunião de amigos, sem obstáculos como o tempo de deslocamento e seus problemas, o tráfego por exemplo.
Nesta terça-feira (16), a Meta anunciou o desenvolvimento de um novo experimento de realidade virtual. O produto é uma luva háptica, projetada para dar ao usuário sensações que imitam o peso e a textura de objetos reais quando são manuseados no espaço virtual. Isto é, ao colocar a luva, você ficará convencido de que está segurando a coisa real (ou algo próximo a ela), mesmo quando o objeto é totalmente digital.
Michael Abrash, cientista-chefe do Meta Reality Labs, e Sean Keller, diretor de pesquisa científica do Labs, dizem que a luva háptica está em desenvolvimento há vários anos e ainda está longe de ser lançada ao público.
“O que estamos tentando fazer é descobrir como dar um feedback valioso para que suas mãos se tornem totalmente úteis”, diz Abrash. “Esta é uma peça-chave e uma das peças mais difíceis e arriscadas a longo prazo, mas uma vez que isso esteja no lugar, a realidade virtual pode realmente se tornar um ambiente no qual quase tudo é possível e você é efetivamente capaz de fazer”.
Abrash e Keller também estão promovendo os avanços da Reality Labs em torno da tecnologia de microfluídica como um dos diferenciais dessas luvas de protótipo. Normalmente, os sistemas de luvas hápticas usam um padrão de atuadores para simular a sensação do feedback tátil para o usuário. Quanto mais atuadores houver na luva, mais preciso e realista será a sensação de qualquer movimento. Mas se você carregar uma luva com muitos atuadores que dependem de circuitos eletrônicos, você gerará calor suficiente para cozinhar a mão de alguém.
Portanto, Abrash e Keller dizem que criaram atuadores suaves e o “primeiro processador microfluídico de alta velocidade do mundo”, um chip que controla o sistema de fluxo de ar da luva, que alimenta os atuadores.
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