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Canetas emagrecedoras: o que acontece quando você para de usar?

Apesar do uso efica nno emagrecimento, alguns cuidados precisam ser tomados com o uso do medicamento. Confira!

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Imagem ilustrativa da notícia Canetas emagrecedoras: o que acontece quando você para de usar? camera Medicamentos conhecidos por nomes como Ozempic, Wegovy e Mounjaro são relativamente recentes, e os possíveis efeitos colaterais do uso prolongado ainda estão começando a ser identificados. | Foto: Reprodução

As famosas canetas emagrecedoras se disseminaram pelo mundo e têm sido muito usadas por famosos e por quem deseja um emagrecimento mais rápido e eficaz.

Apesar disso, é preciso cuidado com sua forma de uso e com os efeitos colaterias que as mesmas provocam no organismo. As injeções possuem em sua composição o análogo ao GLP-1, uma siubstância que inibe a vontade de comer.

É possível tomar esses medicamentos para sempre?

Apesar dos efeitos reais do uso desses medicamentos, é possível continuar tomando os mesmos para sempre? Essa é um das perguntas que ainda causam muitas dúvidas nas pessoas.

Medicamentos conhecidos por nomes como Ozempic, Wegovy e Mounjaro são relativamente recentes, e os possíveis efeitos colaterais do uso prolongado ainda estão começando a ser identificados.

Essas canetas injetáveis simulam a ação de um hormônio liberado após as refeições, o GLP-1, responsável por ajudar no controle do apetite e por aumentar a sensação de saciedade. No caso do Mounjaro (tirzepatida), o medicamento também atua sobre outro hormônio, o GIP.

No Brasil, uma caneta com quatro doses de Mounjaro de 2,5 mg — a menor dosagem disponível — custa em torno de R$ 1.400 nas farmácias. Isso significa que manter o tratamento por um período prolongado pode pesar no bolso. Diante desse cenário, surge a pergunta: o que acontece quando o uso é interrompido?

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Em entrevista à BBC, duas mulheres britânicas relataram suas experiências para perder peso e manter a forma. Elas contaram como se deu o processo após parar o uso das canetas emagrecedoras.

"Foi como se algo se abrisse na minha mente e dissesse: 'Coma tudo, vá em frente, você merece porque não come nada há muito tempo'."

Tanya, gerente de vendas de uma grande empresa de fitness, começou a tomar Wegovy (semaglutida, o mesmo princípio ativo do Ozempic) para provar um ponto. Ela estava acima do peso, se sentia uma "impostora" e achava que sua opinião não era valorizada em seu setor por causa do seu tamanho.

Será que ela seria levada mais a sério se fosse mais magra?

Ao final, ela afirma que suas desconfianças se confirmaram. Após iniciar o uso das injeções, passou a receber elogios e parabéns pela perda de peso, além de perceber que era tratada com mais respeito pelas pessoas ao seu redor.

Por outro lado, nos primeiros meses de tratamento, Tanya enfrentou dificuldades para dormir, náuseas constantes, dores de cabeça e chegou a notar queda de cabelo. Embora os sintomas não possam ser atribuídos diretamente ao medicamento, eles estão entre os possíveis efeitos associados à perda de peso rápida.

“Meu cabelo caía em tufos”, relembra. Ainda assim, em relação ao peso, os resultados eram os esperados. “Eu havia perdido cerca de 22 quilos.”

Agora, mais de 18 meses depois, o que começou quase como um experimento acabou se tornando uma transformação profunda em seu estilo de vida. Ao todo, ela perdeu 38 quilos e já tentou interromper o uso do Wegovy diversas vezes.

Em todas as tentativas, porém, bastaram poucos dias para que ela voltasse a comer em excesso, algo que, segundo relata, a deixava “completamente horrorizada”.

Diante disso, surge o dilema: continuar com a medicação e lidar com os efeitos colaterais que persistem ou se arriscar no desconhecido ao suspender o tratamento?

A Novo Nordisk, fabricante do Wegovy, afirma que as decisões relacionadas ao tratamento devem ser tomadas em conjunto com um profissional de saúde e que “os efeitos colaterais precisam ser considerados como parte desse processo”.

Segundo o clínico geral especializado em estilo de vida Hussain Al-Zubaidi, interromper o uso de medicamentos para emagrecimento pode ser comparável a “pular de um penhasco”.

"Frequentemente, vejo pacientes que interrompem o tratamento quando estão na dose máxima, porque atingiram seu objetivo e simplesmente param."

De acordo com o Dr. Al-Zubaidi, o efeito pode ser semelhante a ser atingido por uma "avalanche ou um tsunami". A vontade de comer volta já no dia seguinte.

Ele afirma que as evidências até o momento sugerem que, entre um e três anos após a interrupção da medicação, as pessoas recuperam uma "proporção significativa do peso perdido". "Algo entre 60% e 80% do peso perdido retorna."

Ellen Ogley está decidida a não deixar que isso aconteça. Ela optou por iniciar o uso de medicamentos para emagrecer após chegar a um “momento decisivo” de sua vida. O excesso de peso era tão grave que ela precisou assinar um termo de responsabilidade reconhecendo que poderia não sobreviver a uma cirurgia essencial.

Segundo ela, começar o tratamento com Mounjaro foi sua “última chance de dar certo”. Ellen relata que comia compulsivamente por razões emocionais.

“Se eu estava feliz, comia compulsivamente. Se estava triste, também. Não fazia diferença, eu não tinha nenhum controle”, relembra.

No entanto, ao iniciar o uso das injeções, ela afirma que “tudo isso simplesmente desapareceu”.

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