Com a chegada da terceira idade, os cuidados com a saúde devem ser inúmeros. Em relação à alimentação, sabe-se que determinados tipos de bebidas interferem na saúde dos ossos e com isso, é preciso cautela.
Em relação à osteoporose, o público feminino costuma ser o mais afetado pela condição, principalmente após os 50 anos. Nesse sentido, estudiosos da Universidade Flinders analisam com mais cuidado o que costuma estar na xícara ou na caneca e buscam entender de que forma esses hábitos interferem diretamente na densidade mineral óssea e a relação com o risco de fraturas.
De que forma o consumo de determinadas bebidas interfere na saúde óssea?
Mulheres a partir da terceira idade costumam sentir mais quando há perda da densidade mineral óssea, geralmente medida em regiões do quadril e colo do fêmur. Esses sinais são indicadores centrais para estimular o risco de osteoporose e fraturas.
Nesse sentido, chá e café aparecem como elementos que interferem no metabolismo ósseo ao longo dos anos. Estudos com mulheres acima dos 65 anos avaliam se a frequência de consumo dessas bebidas se relaciona com alterações densitométricas, levando em consideração o peso corporal, histórico de doenças crônicas e outros.
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Como o café influencia a densidade óssea em idosas
O café consumido em quantidades moderadas por mulheres idosas, em torno de duas a três xícaras por dia e com ingestão adequada de Cálcio não gerou impacto negativo sobre a densidade mineral óssea.
Acima de cinco xícaras fortes já há algumas análises a serem observadas. Doses elevadas de cafeína podem aumentar a excreção urinária de cálcio e interferir modestamente no metabolismo ósseo, efeito que se torna ainda mais preocupante se combinado com baixa ingestão de cálcio ou com consumo excessivo de álcool.
Como manter o cuidado com a saúde dos ossos
Pesquisadores destacam que a combinação de alimentação adequada, atividade física regular, controle de doenças crônicas e monitoramento médico periódico tende a oferecer o maior benefício ao longo dos anos.
- Garantir ingestão adequada de cálcio, por meio de laticínios, bebidas enriquecidas ou outros alimentos fontes do mineral.
- Manter níveis adequados de vitamina D, com orientação profissional sobre exposição solar e, se necessário, suplementação.
- Praticar exercícios que estimulem o osso, como caminhadas, musculação leve e atividades com impacto controlado.
- Evitar o tabagismo e moderar o consumo de álcool, reconhecidos fatores de risco para osteoporose e fraturas.
- Realizar acompanhamento médico periódico, com exames de densitometria óssea e avaliação de risco de quedas quando indicados.
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