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SAÚDE HORMONAL

Sinais de diabetes podem surgir primeiro na boca; entenda

As altas taxas glicêmicas no organismo dão sinais bem claros que devem ter atenção.

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Imagem ilustrativa da notícia Sinais de diabetes podem surgir primeiro na boca; entenda camera O organismo também emite alertas mais reconhecidos, embora possam ser ignorados no cotidiano. | Reprodução

O diabetes representa um desequilíbrio na forma como o organismo processa a glicose. Essa condição metabólica surge quando a insulina, hormônio responsável por transportar o açúcar para dentro das células, não funciona adequadamente ou deixa de ser produzida em quantidade suficiente.

A condição se manifesta de formas distintas. No tipo 1, o pâncreas para de fabricar insulina, bloqueando a entrada de açúcar nas células. No tipo 2, bem mais comum, o corpo produz o hormônio em volume inadequado ou desenvolve resistência à sua atuação.

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A região bucal frequentemente revela os primeiros indícios de que algo não está funcionando bem. Três manifestações merecem atenção especial:

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  • Sensação constante de boca seca: o excesso de açúcar no sangue diminui a fabricação de saliva, causando sede frequente e desconforto pela secura;
  • Inflamação nas gengivas: a concentração elevada de glicose cria ambiente favorável para bactérias, deixando as gengivas avermelhadas, doloridas e vulneráveis a infecções;
  • Comprometimento dos dentes: a doença amplia as chances de problemas periodontais e atrasa a recuperação dos tecidos, prejudicando as estruturas ósseas que seguram os dentes e acelerando sua perda.

Manifestações corporais da condição

O organismo também emite alertas mais reconhecidos, embora possam ser ignorados no cotidiano:

  • Apetite intenso;
  • Necessidade constante de urinar;
  • Infecções repetidas na pele e bexiga;
  • Fadiga persistente;
  • Dificuldade para enxergar com nitidez;
  • Sensação de dormência nas mãos e pés;
  • Machucados que levam tempo prolongado para cicatrizar;
  • Perda de peso inexplicável.

No tipo 1, essas manifestações surgem rapidamente. No tipo 2, o processo é gradual: a condição pode avançar durante anos sem dar sinais claros, explicando por que muitas pessoas só recebem o diagnóstico quando já apresentam complicações.

Identificação da condição

O processo de detecção começa com um exame básico de sangue. A glicemia medida após oito horas de jejum é considerada adequada quando permanece abaixo de 99 mg/dl. Valores entre 100 e 125 mg/dl indicam pré-diabetes, estágio intermediário que pode ser revertido com ajustes na alimentação, controle do peso e atividade física regular.

A hemoglobina glicada (HbA1c) é outro indicador relevante, pois calcula a média da glicose nos últimos três a quatro meses.

O pré-diabetes não constitui uma enfermidade definitiva, mas sinaliza risco elevado. Essa fase frequentemente aparece associada a acúmulo de gordura abdominal, pressão alta, triglicérides elevados e resistência à insulina — conjunto denominado síndrome metabólica.

Acompanhamento e cuidados

O tratamento requer colaboração de diversos profissionais: endocrinologista, nutricionista, educador físico e outros especialistas que orientam o paciente a entender e acompanhar a condição — processo conhecido como educação em diabetes.

Com o passar do tempo, verificar a glicemia se torna hábito. A meta é manter os valores próximos a 100 mg/dl em jejum e cerca de 140 mg/dl duas horas depois das refeições, números monitorados com o auxílio do glicosímetro.

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