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Você esquece nomes facilmente? A ciência tem algo para lhe avisar

Não lembrar nomes de conhecidos, por exemplo, é comuns e, na maioria das vezes, não indicam problemas graves. Entenda o que acontece no cérebro e como treinar a mente para reduzir os esquecimentos.

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Imagem ilustrativa da notícia Você esquece nomes facilmente? A ciência tem algo para lhe avisar camera Estudos científicos demonstram que lapsos de memória começam a se tornar mais perceptíveis a partir dos 30 anos de idade. | Reprodução

Quem nunca passou pela situação constrangedora de encontrar alguém conhecido, reconhecer o rosto, mas não conseguir lembrar o nome? Esse tipo de lapso de memória é muito mais comum do que se imagina e, segundo psicólogos, não representa necessariamente uma falha da capacidade cerebral.

Especialistas explicam que, na grande maioria dos casos, esquecer nomes de pessoas conhecidas não é um problema de memória propriamente dito, mas sim de falta de atenção no momento da apresentação ou do encontro inicial. Na prática, isso significa que o cérebro nunca gravou aquela informação com a devida concentração.

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Durante a interação, a pessoa pode estar mentalmente ocupada com outras preocupações: uma tarefa pendente no trabalho, o planejamento do jantar, notificações do celular ou qualquer outra distração cotidiana.

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Quando o cérebro não está verdadeiramente "presente" no momento, a lembrança simplesmente não se forma de maneira adequada, tornando impossível recuperá-la posteriormente.

Esquecimentos aumentam a partir dos 30 anos

Estudos científicos demonstram que lapsos de memória começam a se tornar mais perceptíveis a partir dos 30 anos de idade. Esse fenômeno tem uma explicação biológica clara: os neurônios da região pré-frontal do cérebro, responsável pela atenção, pelo planejamento e pela memória de trabalho, vão diminuindo em número ao longo dos anos.

Esse processo faz parte do envelhecimento natural e, geralmente, não causa prejuízos significativos às atividades diárias. É nessa fase que muitas pessoas começam a:

  • Esquecer nomes de conhecidos menos próximos;
  • Experimentar a sensação de ter palavras "na ponta da língua";
  • Perder objetos de vista, como chaves ou óculos.

Esses tipos de esquecimentos são classificados como benignos e não indicam doenças graves.

Quando os lapsos de memória se tornam preocupantes?

Embora esquecimentos ocasionais sejam normais, existem sinais de alerta que não devem ser ignorados. Os episódios de perda de memória tornam-se motivo de preocupação quando aparecem acompanhados de outros sintomas, como:

  • Desorientação em lugares conhecidos;
  • Dificuldades de comunicação;
  • Mudanças significativas de comportamento;
  • Problemas para realizar tarefas simples do cotidiano.

Nesses casos, é fundamental procurar atendimento médico para descartar condições como doença de Alzheimer, Parkinson ou deficiências nutricionais que podem afetar a função cognitiva.

Saiba como treinar o cérebro e reduzir os esquecimentos

A ciência traz uma boa notícia: é possível fortalecer a mente e reduzir significativamente os lapsos de memória. Especialistas trabalham com o conceito de "reserva cognitiva" — um estoque de conexões neurais construído ao longo da vida.

Quanto mais estimulado, maior a capacidade do cérebro de compensar as perdas naturais do envelhecimento.

Hábitos simples podem fazer grande diferença no desempenho cognitivo:

Estilo de vida saudável:

  • Manter atividade física regular;
  • Dormir com qualidade e quantidade adequadas;
  • Adotar uma alimentação equilibrada.

Estímulos cognitivos:

  • Aprender coisas novas, como idiomas ou instrumentos musicais;
  • Jogar cartas, xadrez ou resolver palavras cruzadas;
  • Manter interações sociais frequentes.

Truques para fixar nomes na memória

Além dos hábitos gerais, pequenas técnicas podem ajudar especificamente a gravar nomes de pessoas:

  • Repetir mentalmente o nome ao ouvi-lo pela primeira vez;
  • Associar o nome a uma característica marcante da pessoa;
  • Visualizar o nome escrito mentalmente durante a conversa;
  • Usar o nome durante a conversa de forma natural.

Esquecer nomes ocasionalmente não faz de ninguém uma pessoa desatenta ou doente — apenas humana. O segredo para minimizar esses lapsos está em duas estratégias principais: prestar mais atenção ao momento presente durante as interações sociais e continuar desafiando o cérebro com novos aprendizados ao longo da vida.

Com pequenas mudanças de hábitos e técnicas simples de memorização, é possível manter a mente afiada e reduzir aqueles momentos constrangedores de encontrar alguém e não conseguir lembrar seu nome.

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