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DIAGNÓSTICO PRECOCE

Bolsonaro tem câncer de pele: veja quais são os sinais da doença

Ex-presidente passou por exames que confirmaram a presença de carcinoma; especialistas reforçam importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

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Imagem ilustrativa da notícia Bolsonaro tem câncer de pele: veja quais são os sinais da doença camera Jair Bolsonaro deixando o hospital em Brasília, no último domingo (14), após realizar exames que confirmaram câncer de pele. | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Em um país onde o sol brilha intenso e a exposição diária aos raios ultravioleta se torna inevitável, o câncer de pele figura entre as doenças mais comuns e preocupantes para a saúde pública. Os números do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam para milhares de casos novos a cada ano, tornando essencial a atenção aos sinais do corpo e a busca por diagnóstico precoce.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com câncer de pele após exames realizados no último domingo (14) no hospital DF Star, em Brasília. Segundo boletim divulgado pela unidade, das oito lesões retiradas durante os procedimentos, duas apresentaram a "presença de carcinoma de células escamosas". Por conta disso, o político passará por "acompanhamento clínico e reavaliação periódica".

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Na terça-feira (16), Bolsonaro voltou a ser internado no mesmo hospital com sintomas de "vômitos, tontura, queda da pressão arterial e pré-sincope". De acordo com a nota médica, após tratamento com hidratação e medicamentos, o ex-presidente apresentou melhora e recebeu alta na quarta-feira (17).

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EXPOSIÇÃO AO SOL

Especialistas ressaltam que a exposição excessiva ao sol, sem proteção adequada, é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele. "Ambos os tipos estão relacionados à alta exposição dos raios solares e devem ser prevenidos com protetor solar e consultas frequentes com dermatologista são importantes para detecção do câncer na sua fase inicial", destacou Sheila Ferreira, oncologista do Grupo Oncoclínicas.

TIPOS DE CARCINOMA

Entre os tipos mais comuns está o carcinoma basocelular, que tende a ter crescimento lento e se manifesta como pequenas lesões ou manchas persistentes em áreas expostas, como rosto e pescoço. Já o carcinoma espinocelular, mais recorrente em homens, apresenta evolução rápida e pode se tornar uma ferida de difícil cicatrização.

Outro tipo de tumor, o melanoma, embora menos frequente, é o mais agressivo e requer atenção redobrada. "Os melanomas são neoplasias malignas de melanócitos, que são células pigmentadas localizadas na camada responsável pela renovação da epiderme", explica a dermatologista Bethania Cavalli, do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).

PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO PRECOCE

Para especialistas, a prevenção é a principal arma contra a doença. O uso de protetor solar, roupas adequadas e o acompanhamento dermatológico frequente são medidas que podem salvar vidas. Além disso, identificar sinais suspeitos por meio da chamada escala do ABCDE, que observa assimetria, bordas, cores, diâmetro e evolução de manchas ou pintas, é uma forma eficaz de monitorar alterações na pele.

Como funciona a escala do ABCDE para identificar sinais de câncer de pele:

  • A – Assimetria: ao dividir a pinta em partes, elas não são iguais.
  • B – Bordas: presença de bordas irregulares.
  • C – Cores: variação na coloração da pinta ou mancha.
  • D – Diâmetro: maior que 6 milímetros.
  • E – Evolução: mudanças no padrão, como crescimento, alteração de cor, coceira ou sangramento.

TRATAMENTOS POSSÍVEIS

Quando o câncer de pele é identificado precocemente, a principal recomendação é a ressecção cirúrgica (procedimento médico que consiste na remoção de parte ou de todo um órgão, tecido ou estrutura do corpo) das lesões. O procedimento realizado por um especialista deve garantir a retirada completa do tumor, preservando ao máximo as margens de pele saudável.

"Isso vale tanto para os casos de câncer de pele melanoma como para os não-melanoma. A cirurgia de fato é capaz de resolver a maioria dos casos, fazendo com que quaisquer outros tratamentos complementares sejam raramente necessários", explica Sergio Azevedo, oncologista do Grupo Oncoclínicas e professor da Faculdade de Medicina da UFRGS.

ESTÁGIO AVANÇADO

Nos casos em que a doença apresenta estágio mais avançado, subtipo agressivo ou metástase, tratamentos adicionais podem ser necessários. Para o melanoma metastático, a imunoterapia se mostra uma alternativa eficaz, estimulando o sistema imunológico a combater as células cancerígenas e promovendo melhor qualidade de vida aos pacientes.

Além disso, para pacientes cujo melanoma apresenta mutação no gene BRAF, há opções de medicamentos orais que bloqueiam a proliferação celular anormal, oferecendo um tratamento direcionado e específico para esse perfil.

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