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SETEMBRO AMARELO

O corpo fala: sintomas físicos podem ser sinais de transtornos mentais

Descubra como transtornos mentais se manifestam fisicamente e a importância de buscar ajuda profissional para cuidar da saúde emocional e mental.

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Imagem ilustrativa da notícia O corpo fala: sintomas físicos podem ser sinais de transtornos mentais camera As dores físicas podem ser sintoma de alguns sofrimentos mentais. | Freepik

Setembro é o mês de conscientização ao cuidado com a saúde mental, levando em conta a prevenção de doenças como depressão, ansiedade e entre outras. Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que uma em cada quatro pessoas será afetada por algum transtorno mental ao longo da vida.

O que nem sempre é perceptível é que esses transtornos podem se manifestar inicialmente por sintomas físicos. Entre eles estão dores de cabeça frequentes, insônia, cansaço persistente, alterações no apetite ou desconfortos sem causa clínica aparente, alguns sinais que muitas vezes representam pedidos de socorro emocional e psicológico.

A médica Bárbara de Alencar, especialista em saúde mental, observa que é cada vez mais comum que pacientes procurem atendimento acreditando sofrer de um problema físico, mas que, após investigação, descobrem que a origem do quadro está ligada ao campo emocional.

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“Muitas pessoas chegam com dores persistentes, tensão muscular, dificuldade para dormir ou mudanças bruscas no apetite. A queixa é física, mas o corpo está apenas dando sinais do que a mente já não consegue sustentar”, explica a especialista.

Segundo Bárbara de Alencar, esses sintomas costumam surgem em períodos de estresse prolongado, luto, sobrecarga profissional ou crises existenciais. “Nem sempre o paciente percebe essa conexão. Muitas vezes passa por diversos exames que não apontam alterações. Quando conseguimos estabelecer o vínculo entre o sintoma e o estado emocional, o paciente finalmente entende o que está acontecendo, o que abre caminho para um cuidado mais eficaz”, destaca a médica.

O corpo fala: sintomas físicos podem ser sinais de transtornos mentais
📷 |Divulgação

O psicólogo Fabrício Vieira reforça que o corpo pode atuar como um tradutor das emoções quando a pessoa não consegue expressar verbalmente o que sente. “Nem sempre alguém diz ‘estou ansioso’ ou ‘estou em sofrimento’, mas o corpo fala por ela. É aquela dor no estômago constante, a falta de energia, o sono que não vem, o coração acelerado sem motivo. Quando esses sinais se tornam frequentes e começam a comprometer a rotina, é fundamental buscar ajuda profissional”, orienta.

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Para Vieira, reconhecer esses sintomas é o primeiro passo para iniciar um processo de cuidado. “A saúde emocional ainda é um tabu para muita gente, mas precisamos lembrar que cuidar da mente é também cuidar do corpo. Quanto antes esse cuidado começa, maiores são as chances de evitar agravamentos, como transtornos de ansiedade, depressão ou esgotamento físico e mental”, afirma. ele.

Os especialistas ressaltam que procurar apoio psicológico ou psiquiátrico não deve ser visto como fraqueza, mas sim como um ato de coragem e responsabilidade. “A escuta profissional, associada ao acompanhamento clínico, pode transformar a vida de quem sofre em silêncio”, completa o psicólogo.

Tratamento de transtornos mentais

O tratamento dos transtornos mentais tem avançado com abordagens que combinam cuidados médicos, psicológicos e sociais. Especialistas destacam que a primeira etapa é sempre o diagnóstico, realizado por psiquiatras e psicólogos, que analisam sintomas, histórico do paciente e impacto na vida cotidiana. A definição precisa do quadro clínico é fundamental para indicar a estratégia mais adequada, que pode variar entre psicoterapia, uso de medicamentos ou a integração de ambas as opções.

A psicoterapia é apontada como um dos métodos mais eficazes, justamente por possibilitar que o paciente compreenda melhor suas emoções e comportamentos. Entre as técnicas mais utilizadas, estão a terapia cognitivo-comportamental e a psicanálise, além das sessões em grupo, que oferecem a troca de experiências. O acompanhamento regular, segundo os profissionais de saúde, é essencial para que os pacientes consigam desenvolver mecanismos de enfrentamento e melhorar a qualidade de vida.

Já em casos mais graves, o tratamento pode incluir medicamentos prescritos por psiquiatras, que auxiliam no controle de sintomas como ansiedade intensa, depressão profunda ou distúrbios do sono. Especialistas reforçam ainda que o apoio da família, aliados a hábitos de vida saudáveis — como boa alimentação, prática de exercícios físicos e sono adequado — são peças-chave no processo de recuperação e prevenção de recaídas.

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