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Acorda cansado? Você pode sofrer de distúrbio de sono

Cientistas acreditam que a hipersonia idiopática, distúrbio do sono que leva a cochilos fora de hora, é mais comum do que se pensava antes

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Imagem ilustrativa da notícia Acorda cansado? Você pode sofrer de distúrbio de sono camera Conheça a hipersonia indiopática | Foto: Reprodução/Freepik

Dormir oito horas por dia é o tempo de descanso ideal e mais indicado pelos médicos, isso ajuda no bom funcionamento do corpo e da mente, além de contribuir para que você tenha um dia produtivo e ajuda a ficar mais disposto. No entanto, quando você tem o sono irregular, o cansaço acaba afetando sua rotina e disposição.

De acordo com um estudo publicado nessa quarta-feira (13), sugere que sofrer de hipersonia idiopática, ou seja, sono excessivo durante o dia, pode ser mais comum do que se acreditava. Até o momento, a hipersonia idiopática era considerada como um distúrbio de sono raro, mas esse problema tem mudado e recebido mais atenção.

Umas das características principais desse problema é a sonolência excessiva durante o dia todo, mesmo após ter uma boa noite de descanso. É aquela sensação de acordar cansaço e não é tão raro que indivíduos com hipersonia idiopática tirem cochilos em meio a conversas com outras pessoas, em algum lugar improvável ou em ocasiões sociais.

Na maioria das situações, esse transtorno é mais comum no sexo masculino. A hipersonia idiopática pode provocar sono diurno, sensação de sempre estar cansado, dificuldade para despertar e até confusão mental, afetando o individuo de dar conta se si mesmo e de cumprir tarefas ao sair da cama.

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A pesquisa foi baseada no trabalho de pesquisadores, que monitoraram o comportamento de 792 voluntários, que tiveram o sono mapeado e responderam questionários sobre seus hábitos diurnos. O resultado da pesquisa indiciou que 12 pessoas do grupos apresentavam a hipersonia idiopática, o que equivale a cerca de 1,5% do total de pessoas estudadas.

David T. Plante, autor da pesquisa da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos afirmou: “Examinamos dados de um grande estudo do sono e descobrimos que esta condição é muito mais comum do que as estimativas anteriores davam conta e tão prevalente quanto algumas outras condições neurológicas e psiquiátricas comuns, como epilepsia, transtorno bipolar e esquizofrenia”.

Qualidade de vida prejudicada

De acordo com o pesquisador, esse problema costuma ser subnotificado porque os exames para detectar a doença são sofisticados. O prejuízo é que muitas pessoas podem viver com a qualidade de vida prejudicada apesar a condição ter tratamento.

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A orientação ideal é que tanto o diagnóstico quanto o tratamento da hipersonia sejam conduzidos por um médico neurologista especializado em distúrbios do sono. O controle do problema geralmente é feito com medicamentos de ação estimulante, antidepressivos e mudanças no estilo de vida.

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