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SAÚDE

Tontura: confira quando as causas devem ser investigadas

Se ocorrer de forma constante, especialistas orientam a investigar para encontrar a causa do problema e iniciar o tratamento adequado.

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Imagem ilustrativa da notícia Tontura: confira quando as causas devem ser investigadas camera A enxaqueca é uma das causadoras da tontura. Mas há outros fatores que podem causá-la | Rogério Uchôa/Diário do Pará

Sempre que há algo de errado com o organismo é comum que, mesmo de forma leve, o próprio corpo emita sinais de alerta. A tontura é um dos mais frequentes e pode estar relacionada a vários fatores. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um terço da população mundial sofre com algum tipo de tontura. Quando ocorre de forma constante, especialistas orientam a necessidade de fazer uma investigação para encontrar a causa do problema e iniciar o tratamento adequado.

O médico neurologista Antônio de Matos explica que as tonturas podem estar relacionadas a duas grandes causas, central ou periférica. “A primeira área está ligada ao próprio encéfalo, onde os processamentos do equilíbrio podem estar alterados. Já a região periférica diz respeito aos nervos do ouvido, onde está localizado o sistema vestibular, responsável pelo nosso equilíbrio”, explicou.

Tumores, AVCs e outras causas benignas como a própria enxaqueca, doenças que estão relacionadas ao cérebro, podem ser as causadoras da tontura. “Nas causas periféricas, a inflamação do nervo que é a neuronite vestibular, popularmente chamada de labirintite, é uma das causas. Também temos as próprias inflamações do ouvido como as otites, desencadeadas por bactérias secundárias em infecções virais”, contou.

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Causas degenerativas ou até mesmo estruturais, podem estar relacionadas e determinar a tontura. “Vale lembrar que, a maior parte das tonturas se dão por causa benigna. Ou seja, não há nenhuma necessidade de tratamento complementar, apenas uma avaliação que pode identificar, por vezes, uma pressão baixa ou outra doença que não leve ao acometimento grave do sistema nervoso central. Porém, mesmo assim devem ser avaliadas pelo médico”, afirma Antônio.

ALERTA

O neurologista faz um alerta para quando as tonturas surgirem de forma que incapacite a realização de tarefas simples, como se manter em pé ou pegar um objeto. “Dependendo da incapacidade que ela (tontura) determina, dificilmente os relatos chegam aos consultórios. No meu caso, por exemplo, a maioria dos atendimentos estão ligados a alteração da pressão, principalmente quando o paciente está ajustando suas medicações”, contou.

O especialista afirma que, por via de regra, as tonturas não estão relacionadas à hipertensão. Pelo contrário, a maioria dos casos se dá pela baixa pressão arterial. “Algumas pessoas têm essa tendência de ter pressão baixa, arritmias, ter passado por um trauma emocional ou acidentes que podem desencadear esse quadro de pressão baixa e, consequentemente, as tonturas”, destacou.

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O médico lembra que os exames para investigar e determinar as causas das tonturas podem variar bastante. “Se, por exemplo, se no exame neurológico você viu uma alteração, dificuldade de coordenar ou exercer força em uma parte do corpo, alguma alteração nos nervos do crânio, pode ser feita uma ressonância para investigar melhor esse cérebro. Se for uma tontura periférica, a gente consegue estabelecer isso através de exames físicos e realizar medicação para melhorar os sintomas, se não necessitar de investigação complementar. Os exames dependem muito de sintomas associados à tontura”, diz o neurologista.

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