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SAÚDE

Tabagismo mata mais de 8 milhões por ano

Em todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o tabagismo é responsável pela morte de mais de oito milhões de pessoas anualmente. Deste total, mais de sete milhões são pessoas fumantes e pouco mais de um milhão são os não-fumantes expos

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Imagem ilustrativa da notícia Tabagismo mata mais de 8 milhões por ano camera O fumo é a causa de alguns dos principais tipos de câncer no mundo. | Wagner Almeida/Diário do Pará

Em todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que o tabagismo é responsável pela morte de mais de oito milhões de pessoas anualmente. Deste total, mais de sete milhões são pessoas fumantes e pouco mais de um milhão são os não-fumantes expostos ao fumo passivo, ou seja, pessoas que nunca fumaram, mas são expostas por terceiros à nicotina e outras substâncias químicas liberadas pela queima do cigarro. A fim de alertar e conscientizar a população sobre os riscos dessa prática, será celebrado neste sábado (29) o Dia Nacional de Combate ao Fumo.

A data foi instituída no Brasil em 1986 pela Lei nº 7.488. Para se ter ideia dos malefícios desse hábito, o tabagismo é responsável pelo surgimento de grande parte dos cânceres, pelo menos 17 tipos de tumores malignos estão relacionados ao consumo do cigarro. Vale ressaltar que o câncer é o segundo tipo de doença que causa mais mortes no mundo, perdendo apenas para as patologias cardiovasculares, conforme explicou a médica oncológica clínica, Paula Sampaio, que exerce a atividade no Centro de Tratamento Oncológico (CTO) e, também, na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do Hospital João de Barros Barreto (HUJBB).

“Ano passado, no Brasil, foram confirmados cerca de 30 mil novos casos de cânceres de pulmão, traqueia e brônquios e 90% desses cânceres estão diretamente relacionados ao tabagismo. Além de outros 17 tipos tumores relacionados, como os de cabeça e pescoço, que acometem a boca, laringe e esôfago. Ou seja, a medida isolada de maior impacto para prevenir é parar de fumar”, informa a oncologista.

Além dessas patologias, o fumo é também fator de risco para o câncer de bexiga, leucemia mieloide aguda e do colo uterino. “Em torno de 30% dos cânceres são evitáveis com a manutenção de hábito de uma vida saudável e a medida de maior impacto é não fumar”, diz a médica.

De acordo com a oncologista, as consequências provocadas pelo consumo do tabaco estão ligadas à periodicidade do tabagismo. Ou seja, quanto mais tempo de exposição às substâncias químicas oriundas do tabaco, maior será essa relação causal. “Não é fácil parar. Mas é extremamente importante para garantir a redução de mortalidade devido ao fumo. O dano é cumulativo. Um dia a célula se transforma e o mal está feito. Os dados são assustadores: somente cerca de 20% dos indivíduos acometidos por câncer de pulmão sobrevivem após o diagnóstico e tratamento. Portanto mortalidade é alta. A melhor forma de prevenção é parar de fumar”, alertou a especialista.

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A vendedora ambulante Rosilene Lima, 43, começou a fumar há 10 anos e acabou virando um hábito. Mãe de três filhos jovens, sendo uma moça de 20 anos e dois rapazes de 23 anos e 24 anos, ela conta que o primogênito também passou a fumar ao completar 18 anos. “Fumo de vez em quando, uns 3 cigarros por dia. Não tentei parar ainda, mas pretendo. Eu sei que faz mal, mas não acho difícil parar. Fumo mais quando estou aqui no comércio trabalhando”, afirmou.

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