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ENTREVISTA

Lula garante veto à anistia de Bolsonaro e critica a PEC da Blindagem

Em entrevista exclusiva à BBC News Brasil, presidente reforça que decisão sobre anistia cabe ao Congresso e comenta relações internacionais, transição energética e COP 30

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Imagem ilustrativa da notícia Lula garante veto à anistia de Bolsonaro e critica a PEC da Blindagem camera O presidente falou ainda sobre a COP30 que será realizada em Belém no mês de novembro | Marcelo Camargo/Agência Brasil

Às vezes, o Palácio da Alvorada parece mais silencioso que o normal, mas na última quarta-feira (17), o eco das palavras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva preenchia os corredores. Entre pressões políticas, viagens internacionais e debates sobre o futuro energético do país, o mandatário deixou claro onde se posiciona diante de temas que agitam Brasília.

O presidente afirmou que vetará qualquer projeto de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. "Se viesse para eu vetar, pode ficar certo de que eu vetaria", disse Lula em entrevista exclusiva à BBC News Brasil, concedida no Palácio da Alvorada.

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TENTATIVA DE GOLPE DE ESTADO

Apesar de reforçar que a decisão sobre a anistia é do Legislativo, ele tentou se afastar do debate: "O presidente da República não se mete numa coisa do Congresso Nacional. Se os partidos entenderem que é preciso dar anistia, isso é um problema do Congresso".

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Bolsonaro foi condenado no último dia 11 de setembro pela Primeira Turma do STF, mas ainda pode recorrer. Desde agosto, cumpre prisão domiciliar após descumprir medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes. A definição sobre o regime definitivo só ocorrerá quando todos os recursos forem esgotados.

PEC DA BLINGAGEM

Lula também criticou a aprovação, pela Câmara, da Proposta de Emenda Constitucional que restringe a abertura de processos criminais contra parlamentares, conhecida como "PEC da blindagem". "Se eu fosse deputado, votaria contra. Se eu fosse presidente do meu partido, orientaria a votar contra. Aliás, eu votaria para fechar questão e votar contra", afirmou.

TAXAÇÕES DE TRUMP

Em relação à política externa, o presidente comentou sua postura em relação ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao tarifamento de 50% sobre produtos brasileiros. "Eu não tentei ligar porque ele nunca quis conversar. Mas, se nos encontrarmos, eu vou cumprimentá-lo. Eu sou um cidadão civilizado, estendo a mão para todo mundo".

Questionado sobre comentários passados comparando Trump ao fascismo, evitou resposta direta, mas manteve críticas: "O comportamento dele é muito ruim para a democracia".

COP 30 E PETRÓLEO NA FOZ DO AMAZONAS

O presidente também foi questionado sobre a realização da COP30 em Belém, em meio às críticas à política do governo de explorar petróleo na Foz do Amazonas. Lula reafirmou seu apoio à transição energética, mas destacou os desafios globais para reduzir a dependência de combustíveis fósseis.

“Eu quero saber qual é o país do planeta que está preparado para abdicar do combustível fóssil? Esse momento não chegou”, ressaltou.

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