
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará, na próxima quarta-feira (23), da reunião de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos.
O encontro ocorre em meio a tensões diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos, após medidas adotadas pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump.
Em julho, Trump determinou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados ao país, alegando retaliação ao que classificou como “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento em uma tentativa de golpe.
Trump também incluiu o ministro do STF Alexandre de Moraes na lista de sanções da Lei Magnitsky, instrumento utilizado contra pessoas acusadas de violações de direitos humanos ou corrupção em larga escala. A medida foi tomada após decisões do magistrado que resultaram na remoção de perfis de influenciadores brasileiros acusados de divulgar informações falsas em inquéritos do STF.
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O governo norte-americano classificou essas ações como “censura”, destacando que parte do conteúdo removido estava associado a empresas ligadas a Trump, como a Rumble e a Trump Media.
Além disso, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, já havia determinado o cancelamento dos vistos de Moraes e de familiares.
Discurso e COP30
Lula estará em Nova York para a Assembleia e também deve participar da Cúpula do Clima, evento em que países apresentam propostas para a redução da emissão de gases de efeito estufa. Em seu discurso na ONU, o presidente deve destacar a preparação e os objetivos da COP30, marcada para novembro de 2025, em Belém.
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