![A proposta de delação foi feita após idas e vindas do advogado de Cid sobre a disposição do militar de envolver Jair Bolsonaro. Imagem ilustrativa da notícia Moraes oficializa delação premiada e libertar Mauro Cid](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/820000/640x360/mauro-cid-foto-bruno-spada-camara-8-960x540-1_00826874_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F820000%2Fmauro-cid-foto-bruno-spada-camara-8-960x540-1_00826874_0_.jpg%3Fxid%3D2721942&xid=2721942)
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), está detido desde 3 de maio, alvo de uma operação da Polícia Federal que investigava a inserção de informações falsas de vacinação contra a Covid no sistema do Ministério da Saúde, envolvendo membros da família do ex-auxiliar e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além disso, ele também esteve sob investigação por sua suposta participação na venda irregular de presentes oficiais e joias recebidos durante o governo Bolsonaro.
Neste sábado (9), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, homologou o acordo de colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid.
O tenente-coronel também recebeu liberdade provisória, mas com a imposição de medidas cautelares rigorosas, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, restrição de saídas durante os fins de semana e à noite, bem como o afastamento de suas funções no Exército.
Essa homologação ocorreu após o fechamento do acordo de colaboração com a Polícia Federal, que abrange diversas investigações, incluindo o inquérito das milícias digitais e a venda de presentes oficiais recebidos pelo governo Bolsonaro.
No inquérito das milícias digitais, a PF está apurando a possível existência de uma organização criminosa com o propósito de ameaçar o Estado Democrático de Direito.
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