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VEJA O QUE DIZ A CARTA

Paraense preso por atentado escreveu carta para Bolsonaro

George Washington de Oliveira Sousa foi preso pela suspeito de ter planejado um atentado com bombas nas proximidades do aeroporto de Brasília

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Imagem ilustrativa da notícia Paraense preso por atentado escreveu carta para Bolsonaro camera Em sua carta, ele afirma que onde “senhor presidente saltar em pé, eu salto de cabeça”. | Divulgação/ Polícia Civil do DF

A derrota nas urnas do ex-presidente Jair Bolsonaro causou a revolta de muitos apoiadores em todo o país. Além de atos antidemocráticos e crimes de vandalismo, como os vistos durante o ataque ao Congresso Nacional, os bolsonaristas também tentaram realizar atentados com bombas, os quais foram frustrados pela Polícia Federal.

Trata-se do caso George Washington de Oliveira Sousa, preso no dia 24 de dezembro pela suspeita de planejar um atentado à bomba nas proximidades do aeroporto de Brasília.

Após a prisão, a Polícia descobriu uma carta escrita pelo próprio suspeito, onde ele afirma que o ex-presidente “despertou esse espírito em nós”, fazendo referência aos apoiadores que não aceitam a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

Ainda segundo a Polícia Civil, a carta foi encontrada no celular de George, mas ainda não há a informação se o documento foi enviado para o ex-presidente.

Após a prisão, George confessou que planejou o atentado junto com manifestantes do Quartel-General (QG) no Exército. O intuito terrorista era de instalar explosivos e “dar início ao caos”, o que levaria uma "decretação do estado de sítio". Essa era uma teoria criada por apoiadores de Bolsonaro para impedir a posse de Lula, provocando uma intervenção das Forças Armadas.

O que diz a carta?

Gestor de postos de gasolina no Pará, George afirmou que logo após o resultado das eleições decidiu ir até Brasília para se manifestar. “Longe da minha família, esposa, filhos e negócios, jamais desistirei da nossa Pátria”, afirma.

Na carta, ele também afirma que onde “senhor presidente saltar em pé, eu salto de cabeça”. George diz ser Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), tendo experiência militar e possuindo “equipamentos prontos e em condições”.

No documento George chega a pedir autorização para permanecer armado no acampamento do quartel-general do Exército, uma solicitação feita diretamente para Jair Bolsonaro, ou a qualquer órgão militar. "Jamais para confrontar forças Militares, mas para nos defender”, afirma na carta.

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