Marcos do Val (Podemos-ES), natural de Vitória/ES, foi eleito senador nas eleições gerais de 2018. O ex-militar, que é bastante influente nas redes sociais, recentemente disse ter sido pressionado pelo ex-presidente Bolsonaro e o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), a gravar uma conversa com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Um mês depois, investigações se aproximam de Bolsonaro
Segundo ele, o objetivo do golpe seria capturar uma fala do ministro, que o incriminasse e anulasse o resultado da última eleição presidencial de 2022.
Porém, após mostrar um laudo de sanidade mental assinado por um psiquiatra do Senado, em vídeo, Marcos do Val afirma que a denúncia que fez foi "estratégica", e que, apesar das falas desconexas terem sido propositais, ele não se recorda das declarações.
Marcos do Val agora diz que família Bolsonaro é "parceiraça"
"Tudo é estratégico. Estou tranquilo, o resultado está dando certo (...) falaram que eu fiz essa manipulação de notícias desencontradas, mas aí um dia vocês podem entender", diz o parlamentar.
Questionado se deseja afastar Moraes do inquérito das fake news, ele foi evasivo. "Com o tempo vocês vão entender e vão ficar muito felizes", disse.
Na época da denúncia, o senador disse ainda que renunciaria o cargo e deixaria a política. Entretanto, depois, ele mudou de versão várias vezes, diminuiu a participação de Bolsonaro no plano e desistiu de deixar o Senado.
Moraes confirmou que foi procurado pelo político e classificou a tentativa de grampo de "operação Tabajara". O ministro determinou uma investigação contra Do Val por suspeita de falso testemunho.
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