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ATAQUE BOLSONARISTA

Pacheco diz que não há espaço para terrorismo na democracia

Pacheco afirmou que as eleições acabaram com a escolha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Imagem ilustrativa da notícia Pacheco diz que não há espaço para terrorismo na democracia camera O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). | Roque de Sá/Agência Senado Fonte: Agência Senado

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira (26) que não há espaço no Brasil para atos análogos a terrorismo e condenou a tentativa de explosão de um caminhão de combustível próximo ao aeroporto de Brasília.

Pacheco afirmou que as eleições acabaram com a escolha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tomará posse no próximo domingo, 1º de janeiro, e que o país quer paz para seguir adiante.

"Não há espaço no Brasil democrático para atos análogos ao terrorismo, como a tentativa de explosão de um caminhão de combustíveis, em Brasília, felizmente abortada pelas forças de segurança", afirmou o presidente do Senado.

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"As eleições se findaram com a escolha livre e consciente do presidente eleito que tomará posse no dia 1º de janeiro. O Brasil quer paz para seguir em frente e se tornar o país que todos nós desejamos!"

No sábado (24), a Polícia Civil do Distrito Federal frustrou a tentativa de explosão e prendeu George Washington de Oliveira Sousa, como antecipou a Folha de S.Paulo. No depoimento ao qual a reportagem teve acesso, George Washington disse ser bolsonarista e participar do acampamento no QG do Exército.

Segundo fontes da Polícia Militar do DF, o motorista do caminhão percebeu que uma caixa havia sido colocada no interior do veículo e decidiu acionar a polícia. No local, foi encontrada uma pequena dinamite com temporizador. O dispositivo foi desativado pelo esquadrão antibombas.

"Tinha um grande material explosivo em sua residência, o que mostra que ele tinha mais intenções", afirmou o chefe da Polícia Civil do DF, Robson Cândido.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, o Senado Federal decidiu restringir o acesso de visitantes às dependências da Casa até a posse presidencial. A medida foi comunicada nesta segunda pelo secretário de polícia do Senado, Alessandro Morales, e pela diretora-geral do Senado, Ilana Trombka.

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Apenas os 81 senadores, servidores, estagiários e funcionários terceirizados com crachá de identificação poderão entrar no Senado. Com exceção dos parlamentares, todos deverão passar pelos pórticos de raio-X e detectores de metal -medida normalmente dispensada para aqueles que têm crachá.

Os gabinetes dos senadores, que podem autorizar a entrada de visitantes, não poderão fazer isso no período. Exceções deverão ser comunicadas com antecedência à segurança, que terá a prerrogativa de permitir ou não a entrada.

O comunicado afirma que o acesso foi restrito "diante dos últimos acontecimentos e da necessidade de reforço na segurança no perímetro da Praça dos Três Poderes". Entregas e embarque de passageiros também deverão ocorrer na área externa do Senado.

"É obrigatório que todas as pessoas passem pelos pórticos de raio-X e detectores de metal para adentrar nas dependências do Senado Federal. A medida direciona-se a servidores, funcionários terceirizados e prestadores de serviço. Durante esse período, não será permitida a entrada de visitantes", diz o despacho.

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A polícia legislativa decidiu, além disso, dobrar o efetivo que permanece na Casa, alterando as folgas dos policiais para que um maior número deles garanta a segurança dos prédios e de seus frequentadores.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que pedem a intervenção das Forças Armadas contra o resultado das eleições estão acampados em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, desde a vitória de Lula.

Na semana retrasada, parte do grupo tentou invadir a sede da PF (Polícia Federal) e vandalizou a capital federal ateando fogo em ônibus e carros. A prisão do suspeito no final de semana aumentou o clima de tensão em torno da posse presidencial.

Petistas, aliados do futuro mandatário e autoridades temem novas tentativas de terrorismo e dizem que aumenta a pressão para a desmobilização do acampamento em frente ao QG do Exército, a poucos quilômetros da cerimônia de posse.

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