Após a decisão da ONU (Organização das Nações Unidas) que concluiu que a Lava Jato violou garantias, privacidade e direitos políticas do ex-presidente Lula, alegando também parcialidade do ex-ministro do governo Bolsonaro, Sergio Moro (União Brasil), as movimentações nos bastidores políticos agora se concentram em um possível embate entre lideranças políticas do PT e o ex-juiz.
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Enquanto Moro tenta a transferência de domicílio eleitoral para São Paulo, onde possivelmente deverá vir nas eleições de 2022 em busca de uma cadeira no Senado, o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) e o diretório municipal do PT, também em São Paulo, ajuizaram uma ação na Justiça Eleitoral solicitando esse cancelamento.
O argumento é que o ex-ministro não possui vínculo profissional na capital paulista e ainda teria apresentado o endereço de um hotel para comprovar vínculo residencial. A peça foi protocolada na última quinta-feira (28) e reafirma que Moro foi indicado a vice-presidente de um órgão de direção partidária do Paraná dois meses antes dessa solicitação.
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“Como estratégia, entramos com a ação no momento correto, no último minuto do prazo, e não é só com a ação, mas solicitando um conjunto de investigações que reforçam que São Paulo não é o domicílio do caixeiro viajante Moro”, afirmou Padilha.
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