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659 MIL MORTES

Bolsonaro admite que foi o único contra isolamento social

O presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceu que pode ter sido "o único chefe de Estado do mundo" a se posicionar contra medidas de isolamento social no combate à pandemia do novo coronavírus.

Imagem ilustrativa da notícia Bolsonaro admite que foi o único contra
isolamento social camera Presidente Jair Bolsonaro (PL) | Antônio Cruz/ABr

Quatro dias após ter dito que "não é tão inteligente", o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, falou publicamente sobre outro fato, o de sempre ter sido contra medidas de isolamento social para o combate à pandemia da covid-19 e suas variantes. Inclusive, o chefe de estado já chegou a chamar o movimento de "conversinha mole" e disse que a campanha "fique em casa" era para os fracos.

Ao falar no evento de lançamento do "Programa Renda e Oportunidade", no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceu que pode ter sido "o único chefe de estado do mundo" a se posicionar contra medidas de isolamento social no combate à pandemia do novo coronavírus.

"Talvez eu tenha sido o único chefe de Estado do mundo que falou exatamente o contrário. Disse para cuidarmos dos idosos que tem comorbidades e para o resto ir à luta", afirmou o mandatário.

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Bolsonaro diz que não é tão inteligente e pede coragem

Segundo Bolsonaro, "lamentavelmente" os governadores defenderam a política do "fique em casa, que a economia a gente vê depois" que, segundo o presidente, levaram ao aumento da inflação.

"As consequências foram realmente não muito boas para a economia, em especial, aquilo que mais prejudica a todos, em especial os mais humildes, que é a inflação", disse.

Sem apresentar dados que comprovassem a afirmação, o mandatário também afirmou que a fome e a violência podem ter matado "muito mais do que o vírus". Bolsonaro também disse que a população conheceu "protótipos de ditadores" no Brasil, estendendo os ataques aos prefeitos.

"Foi uma grande covardia praticada por muitos governadores, não tem outra explicação para falar sobre isso daí, obrigado 38 milhões de pessoas, que trabalhavam durante o dia para levar um prato de comida à noite para casa, a ficar em casa", declarou.

Até o momento, o Brasil já registrou 658.367 mortes em decorrência da doença, segundo dados fornecidos pelo consórcio de veículos de imprensa.

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