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EXAMES COMPLEMENTARES

Caso Paulo Guilherme: laudo pericial deve ser entregue em 10 dias

A morte do menino Paulo Guilherme Guerra, 6 anos, chocou o Pará. Laudo pericial aguarda conclusão para esclarecer as causas e indícios de violência.

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Imagem ilustrativa da notícia Caso Paulo Guilherme: laudo pericial deve ser entregue em 10 dias camera A Divisão de Homicídios conduz as apurações e trabalha para identificar outros possíveis envolvidos na morte da criança. | Reprodução

O caso da morte de Paulo Guilherme Guerra, de apenas 6 anos, que chocou a população paraense e mobiliza as forças de segurança desde a última semana de outubro, aguarda agora a conclusão do laudo pericial oficial que deve esclarecer as circunstâncias da morte da criança.

A Polícia Científica do Pará (PCEPA) informou nesta quarta-feira (5/11) que foram solicitados exames complementares ao laboratório do órgão, e que o prazo legal para entrega do documento é de até 10 dias, podendo ser prorrogado em razão da complexidade do caso.

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Em nota, o órgão afirmou que as análises em andamento buscam reunir todos os elementos técnicos necessários para confirmar a causa da morte e eventuais indícios de violência física ou asfixia.

“Foram solicitados exames complementares ao laboratório do órgão, e aguardamos a conclusão das análises para finalizar o laudo pericial. O prazo legal para a entrega do documento é de até 10 dias, podendo ser prorrogado por igual período — ou mais — conforme a complexidade do caso”, informou a Polícia Científica.

Entenda o caso

O corpo de Paulo Guilherme foi encontrado no fim da tarde da segunda-feira (27), dentro de uma mala abandonada em frente ao cemitério São Jorge, no bairro da Marambaia, em Belém. O objeto chamava atenção de pedestres que passavam pela área. Ao ser aberto, revelou a cena que gerou comoção e revolta em todo o estado.

Segundo a mãe do menino, Raissa Ribeiro, Paulo havia desaparecido na noite de domingo (26), após sair de casa na passagem Curuzu, nas proximidades do canal Água Cristal, no bairro da Marambaia. A família iniciou as buscas e chegou a acionar a imprensa local antes de receber a confirmação da morte.

O corpo foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames de necropsia. De acordo com informações preliminares repassadas à imprensa por peritos, não foram encontradas marcas externas de violência, o que levanta a possibilidade de morte por asfixia, hipótese que ainda depende de confirmação científica.

Linchamento e investigações paralelas

Poucas horas após a descoberta do corpo da criança, um homem identificado como George Hamilton dos Santos Gonçalves, apontado por moradores como suspeito de envolvimento no crime, foi linchado e morto por populares na mesma região. O episódio gerou a abertura de um segundo inquérito policial, também conduzido pela Divisão de Homicídios, para investigar as circunstâncias do espancamento e da morte do suspeito.

O delegado Egídio Queiroz, responsável pelas investigações, afirmou em coletiva de imprensa que todas as pessoas identificadas nas imagens do linchamento poderão ser responsabilizadas criminalmente. “As provas estão sendo reunidas para que todos os envolvidos, tanto no assassinato da criança quanto no linchamento, sejam responsabilizados dentro da lei”, declarou.

Enquanto isso, as equipes de investigação seguem analisando imagens de câmeras de segurança, depoimentos de testemunhas e materiais apreendidos, incluindo uma luva de boxe encontrada dentro da mala onde o corpo da criança estava. O item será submetido a análises genéticas e digitais.

Dor e expectativa por respostas

O corpo de Paulo Guilherme foi sepultado no dia 29 de outubro, no cemitério do bairro Tapanã, em meio a forte comoção. Familiares e amigos pediram justiça e celeridade nas investigações, enquanto as autoridades aguardam o resultado do laudo pericial, considerado fundamental para determinar a causa da morte e auxiliar no encaminhamento dos inquéritos.

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