
Na manhã de quarta-feira (1), a Polícia Civil do Pará deflagrou a “Operação Falsa Central” e prendeu três homens em Minas Gerais suspeitos de aplicar um golpe que causou prejuízo de R$ 30.250,00 a uma mulher em junho de 2024. A ação contou com o apoio do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e Fraudes da Polícia Civil de Minas Gerais e suporte em tempo real do Núcleo de Inteligência Policial (NIP).
O crime se enquadra na modalidade conhecida como “falsa central de atendimento”. Segundo a vítima, ela recebeu uma ligação de um número que imitava o da central da agência bancária dela. A interlocutora se passou por funcionária do setor antifraudes e informou que o cartão da vítima havia sido clonado. A partir disso, a vítima foi orientada a entregar o cartão a um suposto policial civil, que efetuou diversas transações bancárias imediatamente após receber o cartão.
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A delegada Maria Letícia, responsável pela investigação, detalhou que os suspeitos atuavam de forma organizada, dividindo-se em três núcleos: “aliciamento”, responsável por contatar e convencer a vítima; “execução”, que retirava o cartão e realizava as compras; e “financeiro”, encarregado de lavar e dividir o dinheiro entre os membros. “Isso revela o grau de especialização e permanência do grupo”, destacou a delegada.
O trio foi localizado após análise de quebra de sigilo bancário com apoio do Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LABLD). O núcleo financeiro era composto por três homens, incluindo um com histórico de mais de 18 passagens pela Polícia Civil por fraudes e outros crimes contra o patrimônio, além de três passagens pela Polícia Federal por moeda falsa e falsa identidade. Ele seria o principal articulador do esquema.
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Segundo o delegado Pery Netto, titular da Seccional da Pedreira, após a reunião de todos os elementos de prova, foi representada a prisão preventiva dos indivíduos. "Com o deferimento, uma equipe da 10ª Seccional Urbana da Pedreira, com apoio das equipes de Minas Gerais, deu cumprimento aos mandados”, explicou. Atualmente, os suspeitos estão à disposição da Justiça, enquanto as investigações seguem para identificar os integrantes dos núcleos de aliciamento e execução do golpe.
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