
Histórias de violência doméstica costumam revelar dramas silenciosos que se desenrolam dentro do ambiente familiar, onde a confiança deveria ser o maior elo. Quando os sinais de abuso vêm acompanhados de manipulação e interesses patrimoniais, a crueldade se torna ainda mais evidente.
Na última sexta-feira (26), a Polícia Civil do Pará (PCPA), por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Castanhal, deflagrou a operação Hipnos para cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra uma mulher suspeita de dopar a própria mãe.
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A vítima, que esteve internada em estado grave na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) daquele município no nordeste paraense, teria sido intoxicada pela própria filha em conluio com a nora.
As investigações começaram há quatro meses, após denúncias apontarem que a idosa permanecia hospitalizada com sinais de intoxicação. Depoimentos de familiares, amigos e profissionais de saúde ajudaram a confirmar o quadro suspeito.
A Polícia apurou que as acusadas tentaram dificultar a realização de exames toxicológicos e ainda desviavam dinheiro da vítima por meio de transferências via Pix, já que tinham acesso às senhas bancárias.
Além do abuso financeiro, também foi constatada violência psicológica, com manipulação e isolamento da idosa. Para sustentar a farsa, as investigadas chegaram a criar uma “vaquinha virtual” alegando que a vítima sofria de Alzheimer.
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No cumprimento do mandado, foram encontrados frascos de medicamentos usados na dopagem, três celulares, um notebook e diversas cartelas de remédio. Uma das suspeitas foi presa e levada à delegacia. O nome das acusadas não foi divulgado e o paradeiro da segunda envolvida segue em apuração.
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