
Uma operação integrada entre as Polícias Civis do Pará, Rio de Janeiro e Mato Grosso levou à prisão de uma mulher suspeita de participar de um esquema cruel de fraudes virtuais. O alvo foi capturado na última sexta-feira (11), em uma comunidade de difícil acesso em Niterói (RJ), durante nova fase da Operação Oliveira, que investiga crimes como estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A investigada teria atuado diretamente no chamado “golpe do falso parente”, que faz vítimas principalmente entre pessoas idosas. Segundo a polícia, ela abriu contas bancárias em seu nome para movimentar valores desviados das vítimas, que eram enganadas por criminosos se passando por filhos ou netos em situação de emergência.
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A prisão ocorreu na comunidade do Preventório, no bairro Charitas, com apoio de equipes especializadas e uso de viatura blindada, devido ao risco elevado da região.
Quadrilha organizada e prejuízo de R$ 50 mil
A Operação Oliveira teve início no último dia 9 de julho e já cumpriu seis mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão em diferentes estados. Mais de 70 policiais civis atuam na ação, que apura prejuízo superior a R$ 50 mil sofrido por um casal de idosos vítima do esquema.
Além das prisões, os agentes apreenderam aparelhos eletrônicos e documentos que serão periciados, e o Judiciário determinou o bloqueio de contas bancárias usadas pelo grupo. O objetivo é identificar todo o fluxo financeiro dos suspeitos e recuperar o máximo possível do dinheiro perdido pelas vítimas.
O delegado Fausto Bulcão, que coordena as investigações, destaca a gravidade do crime. “Esse tipo de golpe é cruel, pois se aproveita da confiança e da fragilidade emocional de idosos. Nosso trabalho é técnico e contínuo, com foco na responsabilização dos criminosos e na proteção da população.”
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As investigações seguem em andamento para identificar outros integrantes da quadrilha e rastrear os recursos que possam ter sido ocultados ou lavados por meio de laranjas e empresas de fachada.
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