Uma megaoperação que envolveu o deslocamento de viaturas, guarnições e até mesmo um helicóptero do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) chamou a atenção dos moradores de Marituba na última quinta-feira (22). O motivo foi um ataque violento de criminosos no local, que vandalizaram a tiros a propriedade da prefeita do município, Patrícia Alencar.
Já na segunda-feira (26), uma força-tarefa conjunta entre as polícias civis do Pará e de Pernambuco efetuou a prisão de um homem apontado como mandante do ataque ao sítio da prefeita de Marituba. Ele foi localizado e detido no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana de Recife, capital pernambucana.
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O homem, que não teve a identidade revelada pela Polícia Civil do Pará, é conhecido por ser o líder de uma facção criminosa que atua no município de Marituba, na Grande Belém.
Segundo a PC, ele é responsável por coordenar a extorsão a comerciantes, políticos e candidatos no Pará, exigindo valores para que possam atuar em Marituba.
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"Conforme as investigações, ele foi apontado como autor intelectual de um atentado recente contra a residência de uma política no município de Marituba. Felizmente, na data de hoje, por meio de uma ação integrada, nossas equipes com o apoio da equipe de Pernambuco, conseguiram capturar este principal integrante e líder de facção atuante no Pará", explicou o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende.
PRISÃO E MORTES APÓS ATAQUE A SÍTIO
Contra o mandante do ataque ao sítio da prefeita Patrícia Alencar, foram cumpridos três mandados de prisão, sendo um deles por ter fugido do Sistema Penitenciário paraense em 2021, além de um mandado expedido pela Comarca de Marituba e outro pela Vara de Combate ao Crime Organizado do Pará.
Segundo a PC, o momento da prisão, ao perceber a aproximação dos policiais, o homem tentou fugir pelo telhado da residência, mas foi capturado em seguida.
Além dele, apontado como mandante, outros dois homens foram localizados pela Polícia Militar do Pará ainda na quinta-feira (22) — dia em que ocorreu o ataque — nas imediações do residencial Viver Melhor. A dupla reagiu ao cerco policial, trocou tiros com os agentes e ambos acabaram baleados. Eles chegaram a ser socorridos e encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marituba, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.
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