Crimes que envolvem combustíveis trouxeram um alto custo para o país. Segundo a estimativa do Instituto Combustível Legal (ICL), roubos, furtos, fraudes e adulteração de combustíveis geram um prejuízo anual de R$29 bilhões aos cofres públicos. Além disso, quadrilhas especializadas nesses tipos de crimes, costumam faturar e obter altos lucros com a prática.
Nesta quarta-feira, 21, uma operação da Polícia Civil do Pará denominada Operação "Escamotes" prendeu dois homens nas cidades de Belém e em Muaná, ilha do Marajó. Eles faziam parte de uma quadrilha especializada em furto de combustível.
Segundo os agentes de segurança pública, a associação criminosa furtava o combustível de grandes embarcações e revendia para receptadores que, por sua, vendiam o produto para os donos de pequenas embarcações e moradores da zona ribeirinha.
Assim que souberam do fato, os agentes da Delegacia de Polícia Fluvial, em conjunto com o Grupamento Fluvial (GFlu), iniciaram as investigações e constataram que um dos responsáveis por trás do furto era tripulante do navio que transportava o óleo diesel e que se aproveitou do seu posto para cometer o ato criminoso. Ele foi preso hoje, em Belém.
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"O segundo homem que os agentes capturaram era o intermediador do crime. Ele foi localizado e preso no município de Muaná", disse Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará.
Além das prisões, os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão contra os criminosos, que resultaram na apreensão de celulares e uma quantia em dinheiro.
Para o delegado Renan Andrew, titular da Delegacia de Polícia Fluvial, a operação é de extrema importância, pois além do furto, um dos criminosos também cometia lavagem de dinheiro.
"A empresa vítima estava tendo muitos prejuízos, de forma que o custo do material furtado chegava a R$ 70.000. Além disso, o intermediador utilizava o crime para lavar dinheiro, ele movimentava muitas contas com o delito", disse Renan.
A Polícia Civil dará continuidade às investigações acerca do fato.
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