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INVESTIGAÇÕES

Líder de facção criminosa do Pará é presa em Santa Catarina

Luciene Costa Prestes, 23, foi presa em flagrante no município de Araquari, Santa Catarina. Ela é suspeita de comandar uma facção criminosa que atuava no Pará.

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Imagem ilustrativa da notícia Líder de facção criminosa do Pará é presa em Santa Catarina camera A líder comandava de forma remota, uma facção criminosa que atuava no município de Igarapé-Açú. | Divulgação

O trabalho de investigação da polícia é imprescindível para coletar provas e evidências a fim de que se chegue ao suspeito de determinado crime previsto na legislação penal. Desse modo, a polícia consegue deter o autor do delito e assim cumprir a lei.

Na tarde de ontem (10), a Polícia Civil do Pará por meio do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Castanhal e da Superintendência da 3ª RISP em articulação com as Polícias Civil e Militar de Santa Catarina, prenderam em flagrante no município de Araquari, estado de Santa Catarina, Luciene Costa Prestes, 23, que comandava remotamente as ações de uma facção criminosa no município de Igarapé-Açú, nordeste paraense.

O mandado de prisão preventiva foi expedido pela Polícia Civil do Pará após 1 ano e 6 meses de investigação feito pela Delegacia de Igarapé Açú, que prendeu 81 traficantes entre abril de 2022 e abril de 2023. Durante esse tempo, os agentes de segurança colheram provas de que "Burguesa", como era conhecida Luciene, chefiava as ações da facção criminosa no município.

Em uma das prisões realizadas pela polícia no período citado das investigações, foi encontrado um comprovante de depósito bancário no valor de R$ 5.000,00 feito a partir de uma pessoa flagrada em posse de 500 gramas de "oxi" e que tinham como destino a conta de "Burguesa".

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A líder controlava a venda de drogas na cidade, fornecendo os entorpecentes que abasteciam as "bocas de fumo" e recebia os depósitos bancários de valores arrecadados com a venda das substâncias, adquirindo armas de fogo utilizadas pelo grupo criminoso, além de organizar atentados contra estabelecimentos comerciais.

Ainda segundo a polícia, os comerciantes que se recusavam a ceder às extorsões, eram punidos.

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A suspeita foi conduzida para o presídio feminino de Joinville, no estado de Santa Catarina, onde permanece à disposição da Justiça.

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