O entregador Paulo Roberto da Silva Lima, por meio de uma publicação no Instagram, afirmou ter passado por momentos difíceis ao ser abordado por policiais em São Paulo, cerca de duas semanas atrás.
Em relato, o jovem, também conhecido como "Galo", diz ter sido queimado e espancado por policiais após ser abordado por estar andando de moto sem capacete. Galo teria sido conduzido à delegacia, onde foi submetido à torturas.
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"Há duas semanas atrás fui pego sem capacete pela polícia, me levaram para uma delegacia, me espancaram e me queimaram dizendo: Você não gosta de queimar as coisas? Faz o L agora!", descreveu a ocasião em publicação feita no Instagram neste sábado (04).
De acordo com a Carta Capital, no final de 2022, o entregador foi condenado pela Justiça de São Paulo por incendiar, junto com outras pessoas, a estátua de Borba Gato, um bandeirante paulista que escravizou negros e indígenas. Na ocasião, ele foi submetido à prestação de serviços comunitários como penalidade, com possibilidade de recurso.
Sobre o caso, Galo foi direto e fez um questionamento: "há motivos para levantar uma estátua? Também existem motivos para derrubá-la", disse o jovem.
Sobre o episódio de abuso policial, o entregador afirmou que não fez a denúncia anteriormente por temer pela segurança da família.
Veja a postagem:
Em nota à Carta Capital, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que não recebeu nenhuma denúncia sobre o caso até o momento, mas que estão à disposição para apurar os fatos, mediante denúncia.
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