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Corpo de mulher trans é encontrado em rio no Pará

Thalyta Gabriely Alves Sousa, de 20 anos, estava desaparecida desde o último sábado (25), quando foi vista pela última vez na companhia de um homem.

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Imagem ilustrativa da notícia Corpo de mulher trans é encontrado em rio no Pará camera Investigações da Polícia Civil buscam respostas da morte de Thalyta Gabriely Alves Sousa | Reprodução

O Brasil desponta como o primeiro colocado em um ranking triste: há 14 anos, o país lidera a lista de países onde mais pessoas trans são assassinadas no mundo. Somente em 2022, 131 vítimas de violência de gênero perderam a vida devido a este crime.

Uma jovem transexual foi encontrada morta no final da tarde de segunda-feira (27) em um rio da cidade de Anapu, sudoeste do Pará. Thalyta Gabriely Alves Sousa, de 20 anos, estava desaparecida desde o último sábado (25), após sair com um homem de uma festa. Desde então, ela não foi mais vista.

O corpo foi localizado por um morador que avistou algo estranho na beira do rio e, ao se aproximar, percebeu que era o corpo de uma pessoa e acionou as autoridades.

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A Polícia Militar se dirigiu para atender a ocorrência e, ao chegar no local, recebeu a informação de que a população, em uma canoa, já tinha feito o resgate do corpo e encaminhado até a margem do rio.

No boletim de ocorrência, registrado por uma amiga da vítima, diz que a jovem transexual trabalhava como garçonete em um bar. Ainda segundo informações da ocorrência, após sair do trabalho, Thalyta, seguiu para uma festa em um estabelecimento que fica próximo ao rio onde foi encontrada morta.

Durante a festa, a vítima ainda chegou a ser vista com o homem, com quem saiu acompanhada e não deu mais notícias. Preocupada, a amiga da vítima procurou a delegacia do município para registrar ocorrência sobre o desaparecimento.

A Polícia Civil, por meio de nota, informa que já abriu um inquérito policial para apurar as circunstâncias do ocorrido e diligências estão sendo feitas para tentar identificar e localizar o suspeito, ainda não identificado, que foi citado no Boletim de Ocorrência. Informações que possam auxiliar a Polícia Civil podem ser repassadas por meio do Disque-Denúncia, no número 181.

Na manhã desta terça-feira (28), a ONG Olívia, que luta em defesa da população LGBTQIAPN+, se solidarizou com morte de Thalyta e destacou que o movimento social seguirá acompanhando o caso para que não fique impune.

A ONG, ainda em nota, informou que o caso será encaminhado para o Comitê Estadual de Segurança Pública. A Polícia Civil do Pará está investigando o caso e não descarta a hipótese de estupro, além de assassinato.

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