Golpista que prometia cargos no TJPA é preso em Belém

Uma das características do perfil das vítimas de estelionato é que elas podem estar tentando obter alguma vantagem sobre determinada situação. Às vezes, essa tal vantagem, que pode ser financeira, inclusive, vem de uma situação de necessidade. Os estelionatários chegam com um bom poder de persuasão, convence que a "empreitada" será um bom negócio e pega o dinheiro das vítimas. Quando elas percebem o golpe, já é tarde!

Este é o exemplo das vítimas de Weldon Monteiro Pereira, de 41 anos, que teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, conforme a decisão da juíza em plantão criminal, Mônica Maciel. Ele é acusado de aplicar o golpe do falso emprego, prometendo para as vítimas um cargo no Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA).

Cada vítima, segundo a polícia, pagou cerca de R$ 4 mil pela suposta vaga.

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Pelo menos três vítimas compareceram na Seccional Urbana da Sacramenta, em Belém, para denunciar o golpe. Pelo esquema, Weldon pediu inicialmente a quantia de R$ 1 mil, sendo que R$ 600 seriam para pagar o treinamento para a função que iriam exercer e R$ 400 para arcar com os exames admissionais.

Segundo o inquérito, uma das vítimas ainda pagou R$ 1 mil a mais, que seria para a emissão da Carteira Nacional de Habilitação, supostamente um dos requisitos para preencher a vaga.

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Dias depois, o golpista pediu mais R$ 3 mil para as vítimas. Este valor, segundo ele, seria para a realização de um curso de 'Controladoria da Covid-19', em Brasília. A suposta capacitação ocorreria no dia 2 de maio.

Na decisão, a magistrada destaca ainda que "em interrogatório, na fase policial, o indiciado alegou que não enganou as vítimas, mas que gastou todo o dinheiro que havia arrecadado".

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O delegado Arthur Nobre, da Seccional da Sacramenta, espera que mais vítimas possam comparecer na unidade policial para denunciar Weldon.

Se o acusado não tiver nenhum homônimo, esta será a segunda vez em que foi preso por crime de estelionato.