Faltando poucos dias para o maior evento climático do planeta, Belém já respira a COP30. A capital paraense vive uma verdadeira corrida contra o tempo, e o cenário urbano reflete o ritmo acelerado das obras que prometem transformar a cidade em um símbolo da Amazônia moderna e sustentável.
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Por todos os cantos, o som das máquinas e o vai e vem de operários marcam o esforço final de uma preparação que vai muito além de um evento: trata-se de um legado de infraestrutura e mobilidade que deve redefinir a vida urbana dos belenenses.
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Entre os canteiros mais movimentados está a Nova Tamandaré, que já exibe mais de 90% de avanço físico. O novo parque linear deve se tornar um dos cartões-postais da cidade, com calçadas amplas, ciclovia, passarelas e áreas verdes integradas a um moderno sistema de drenagem e iluminação. A entrega está prevista para o início de novembro, antes da Cúpula dos Líderes, que reunirá delegações de mais de 160 países.
A Rua da Marinha e a Avenida Duque de Caxias também passam por intervenções de requalificação viária e paisagística. As melhorias devem facilitar o deslocamento das comitivas internacionais e integrar áreas estratégicas da capital, garantindo fluidez e segurança ao trânsito durante os dias de conferência.
Outro marco aguardado é o BRT Metropolitano, que será inaugurado no dia 1º de novembro. A nova linha vai conectar Ananindeua ao centro de Belém em corredores exclusivos, reduzindo o tempo de viagem e ampliando a integração metropolitana, um dos principais legados de mobilidade da COP30.
O Porto de Outeiro também entra no calendário de entregas, com previsão de inauguração entre 29 e 31 de outubro. O espaço foi completamente modernizado, com novo píer de 710 metros e estrutura para receber navios-hotel que abrigarão parte das delegações internacionais. A obra promete impulsionar o turismo fluvial e fortalecer o transporte sustentável na região metropolitana.
Na área de drenagem e saneamento, as obras dos canais da União e Benguí/Marambaia avançam para reduzir alagamentos e melhorar a qualidade ambiental em bairros historicamente afetados. A requalificação desses trechos inclui urbanização das margens, novas galerias pluviais e vias pavimentadas, com espaços de lazer e convivência para os moradores.
O Terminal Hidroviário Internacional, outro ponto estratégico da logística da conferência, está em fase final de acabamento. Durante o evento, o local vai abrigar dois navios de luxo que servirão de hospedagem para cerca de 5 mil pessoas, entre chefes de Estado e empresários.
O Aeroporto Internacional de Val-de-Cans também passa por melhorias que incluem climatização total, ampliação do terminal de passageiros e sinalização moderna, elevando o padrão de conforto e eficiência para o público que chegará à cidade.
E entre os espaços verdes, o Parque Urbano São Joaquim e o já entregue Parque da Cidade reforçam o caráter ambiental das transformações. O primeiro será um dos últimos a ser inaugurado antes da conferência, enquanto o segundo já é palco de atividades culturais e ambientais que antecedem o evento.
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Com mais de 90% das intervenções concluídas, Belém chega à reta final de preparação com a sensação de missão cumprida. A cidade que um dia foi conhecida pelas chuvas e alagamentos agora se apresenta ao mundo com novas vias, novos espaços e um novo propósito: mostrar que a Amazônia pode ser moderna, sustentável e exemplo de resiliência urbana.
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