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TRAVESSIA NA BAÍA DO MARAJÓ

Condutor não habilitado e excesso de carga: balsa que quase afundou tinha irregularidades

A Marinha do Brasil informou que instaurou um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN). Balsa quase naufragou na Baía do Marajó.

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Imagem ilustrativa da notícia Condutor não habilitado e excesso de carga: balsa que quase afundou tinha irregularidades camera Marinha do Brasil revela irregularidades em balsa que quase naufragou na Baía do Marajó, com excesso de carga e condutores não habilitados. | Reprodução

Novas informações divulgadas pela Marinha do Brasil nesta sexta-feira (17) revelam irregularidades graves na embarcação que quase naufragou nas proximidades de Vila do Conde, durante travessia pela Baía do Marajó, na noite da última quinta-feira (16). O ferry boat, que transportava cerca de 200 passageiros, enfrentou alagamento e foi socorrido por outra embarcação que navegava na região. Apesar do susto, não houve feridos.

Em nota enviada ao DOL, a Marinha do Brasil informou que uma equipe de inspetores navais da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) foi acionada e realizou uma inspeção técnica na embarcação. Durante a vistoria, foram constatadas duas irregularidades principais:

  • Condutores não habilitados regularmente, o que comprometeu a segurança da navegação e dos passageiros a bordo;
  • Excesso de carga transportada, acima do limite permitido por normas de segurança.

Em decorrência das infrações, o comandante da balsa foi conduzido para a autoridade de Polícia Judiciária em Curralinho (PA), município para onde a embarcação seguia. A embarcação foi apreendida e retirada de circulação, segundo informou a Marinha, reforçando que também foi aberto um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), com o objetivo de apurar as causas e responsabilidades do ocorrido. Até o momento, não foram identificados indícios de poluição hídrica.

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Resgate imediato evitou tragédia

O resgate de todos os passageiros foi possível graças à rápida ação de outra embarcação que navegava nas proximidades e prestou auxílio imediato. Após o controle da situação, ambas seguiram viagem até o município de Curralinho.

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O caso gerou repercussão nas redes sociais e veículos de imprensa, especialmente devido aos relatos de pânico entre passageiros, que afirmaram que a parte dianteira da balsa chegou a afundar parcialmente, obrigando a tripulação a lançar cargas ao rio para aliviar o peso e tentar estabilizar a embarcação — fato confirmado por vídeos divulgados por passageiros.

Fiscalização em pauta

Com os novos dados apresentados pela Marinha do Brasil, o caso reforça os alertas sobre a necessidade de fiscalização mais rigorosa nas rotas fluviais que ligam a capital Belém ao arquipélago do Marajó. A região, de difícil acesso, depende fortemente do transporte por balsas e ferry boats — muitos deles operando sob condições precárias e irregulares.

As autoridades ainda não divulgaram os nomes dos responsáveis pela embarcação. O inquérito instaurado pela CPAOR deverá apontar as responsabilidades e possíveis punições.

VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA

A Marinha do Brasil informa que tomou conhecimento, na noite de quinta-feira (16), de uma avaria em um ferry boat e posterior alagamento, nas proximidades de Vila do Conde (PA). Todos os passageiros foram resgatados por outra embarcação que navegava nas imediações, sem haver registro de feridos. Ambas seguiram viagem com destino ao município de Curralinho (PA).

Uma equipe de inspetores navais da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR), que realizava ações de fiscalização do tráfego aquaviário na região, foi acionada para verificar a situação da embarcação. Durante a inspeção, foi constatado que o ferry boat transportava carga acima do permitido e não possuía condutores regularmente habilitados, comprometendo a segurança da navegação e a integridade dos passageiros.

O comandante da embarcação foi conduzido à Autoridade de Polícia Judiciária de Curralinho (PA) para a tomada das ações cabíveis e a embarcação foi apreendida, sendo retirada de tráfego. A CPAOR instaurou um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as causas e responsabilidades do ocorrido. Até o momento, não foram identificados indícios de poluição hídrica.

A Marinha coloca à disposição do cidadão os telefones do Disque Emergências Marítimas e Fluviais (185) e da CPAOR, (91) 3218-3950 ou (91) 98134-3000 (aplicativo de mensagens instantâneas), para receber informações a respeito de qualquer situação que possa afetar a salvaguarda da vida humana no mar e vias navegáveis, a segurança da navegação, ou que represente risco de poluição ambiental.

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