
Na manhã de ontem (9), a promotora de Justiça Gruchenhka Oliveira Baptista Freire, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais Fundamentais, Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa de Ananindeua, se reuniu com representantes da Prefeitura para tratar do andamento das obras do Hospital Pediátrico do município.
A reunião ocorreu no gabinete da Promotoria e teve como pauta principal a Notícia de Fato nº 01.2025.00019280-5, que apura o atraso e a paralisação da construção da unidade, além da análise sobre o repasse integral das verbas destinadas à sua conclusão.
Durante o encontro, os representantes da gestão municipal confirmaram que as obras estão paralisadas. A construção do hospital teve início em 2020, com investimento inicial de R$ 30 milhões repassados pelo Governo do Estado. A estrutura será o primeiro hospital infantil de Ananindeua, projetado para atender crianças e adolescentes de até 14 anos, com capacidade para 70 leitos, ambulatórios de urgência e emergência, aparelhos de raio-X e uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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A unidade está sendo construída na Cidade Nova 6 e teria perfil de retaguarda clínica e cirúrgica, contando ainda com atendimento ambulatorial, bloco cirúrgico, UTI pediátrica, enfermaria, laboratório, farmácia, tomografia, brinquedoteca, consultórios, nutrição, entre outros serviços. O projeto também incluía itens de acessibilidade, como rampas, sinalização sonora, elevadores e estrutura para ambulâncias.
A Prefeitura de Ananindeua atribuiu o atraso à empresa anteriormente contratada para a execução da obra. Segundo a administração municipal, a rescisão contratual já foi feita e um novo processo licitatório foi concluído. A empresa Egekrom Construtora Ltda. venceu a licitação e será responsável pela continuidade das obras.
No entanto, a gestão informou que, até o momento, o contrato ainda não foi assinado, pois os trâmites burocráticos seguem em andamento. Não há, portanto, previsão concreta para a retomada das atividades no canteiro de obras.
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