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MORADIA

Ministro Jader Filho leva o "Minha Casa, Minha Vida" ao Combu

O ministro das Cidades assinou os contratos de mais 45 novas unidades rurais do programa, beneficiando famílias da ilha. Os recursos para as casas, adaptadas à realidade local, somam R$ 3,3 milhões.

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Imagem ilustrativa da notícia Ministro Jader Filho leva o "Minha Casa, Minha Vida" ao Combu camera O ministro Jader Filho afirmou que o projeto é totalmente sustentável e garantirá qualidade e dignidade à vida dos moradores beneficiados | (Foto: Celso Rodrigues)

O Ministério das Cidades assinou, ontem, os contratos de mais 45 novas unidades rurais do Programa Minha Casa, Minha Vida, desta vez beneficiando os moradores da Ilha do Combu e comunidades das ilhas próximas, em Belém. A assinatura foi realizada pelo ministro Jader Filho, na Agência Sebrae Ilhas, na presença do prefeito de Belém, Igor Normando; do diretor-superintendente, Rubens Magno; beneficiários e da direção da Central de Movimentos Populares (CMP).

É a primeira vez que o Programa Minha Casa, Minha Vida Rural (PNHR) vai financiar casas de madeira. Para a construção das moradias serão destinados R$ 3,3 milhões em recursos do Governo Federal. A Cooperativa Mista da Ilha do Combu (COOPMIC) é a entidade organizadora responsável pelo projeto.

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De acordo com o ministro das Cidades, Jader Filho, o projeto é totalmente sustentável, com madeira de apreensão pelos órgãos de controle e captação de água da chuva, incluindo também tratamento de esgoto, proporcionando água de qualidade e banheiros para famílias que até então não tinham acesso ao cômodo dignamente. Outro ponto importante é que a maioria dos projetos atendem as mulheres extrativistas das ilhas de Belém.

“Esse é um projeto que vai ser mostrado na COP, que vai ser mostrado para o Brasil, para o mundo, de que o Minha Casa, Minha Vida está cada vez mais inovando para que a gente possa atender as diversas especificidades que nós temos no Brasil, que é um continente, então não existe uma só solução para o país. Aqui nas ilhas de Belém, a gente está trazendo mais uma inovação para esse programa tão importante que foi criado pelo presidente Lula lá em 2009 e a gente está inovando cada vez mais, adaptando para a nova realidade do Brasil”, revelou.

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Na ocasião, o ministro ainda destacou que está em contato com associações para ampliar ainda mais a disponibilização das casas. A partir do dia 3 de setembro estará aberta uma nova seleção do Minha Casa, Minha Vida Rural para atender pescadores, extrativistas e pequenos agricultores.

“A gente vai continuar avançando aqui com mais uma etapa do programa Minha Casa, Minha Vida. A partir do dia 3 de setembro também abre a seleção para o Minha Casa, Minha Vida Entidades, que é feito para aquelas entidades que lutam pela moradia, para que elas possam escrever projetos e a gente quer, obviamente, que esses projetos cheguem também nas cidades paraenses, como em todo o Brasil. E como eu digo a vocês, estou muito feliz porque a gente dá um passo importante e o objetivo é que a gente esteja entregando até a COP essas casas às famílias aqui das ilhas de Belém”, garantiu.

Parceria

O diretor nacional da Central de Movimentos Populares (CMP), Paulo Cohen, entidade brasileira que luta pelos direitos sociais, inclusive o acesso à moradia, agradeceu pela iniciativa do Governo Federal pela parceria com a instituição.

“A gente só tem a agradecer, e com a parceria com as entidades, com os moradores que resistiram, aguentaram e acreditaram que era possível, nós estamos desenvolvendo esse projeto. Esse é um projeto que soma vários atores. Então quando a gente junta a sociedade civil, seja o poder municipal, estadual, federal e as instituições de pesquisa a gente desenvolve um olhar para o território e pensa esse território de uma forma mais ampla. Porque aqui as famílias não precisam só de casa, mas de gerar emprego, renda, de saúde, educação e lazer. São essas famílias que no debate da COP30 fazem a proteção do território. São elas que dão a garantia de que nós podemos construir um mundo melhor com respeito ao meio ambiente, com essa diversidade da natureza”, disse.

Expectativa toma conta dos moradores

Moradora da Ilha de Murutucu, Denise Trindade, 34 anos, foi uma das beneficiárias do Projeto Minha Casa, Minha Vida Rural. Segundo a pescadora, a falta de recursos é uma realidade na ilha, que sofre com falta/ausência/de água encanada, problemas econômicos e de logística, o que dificulta a construção do imóvel por conta própria. Para ela, a casa adquirida atraves do projeto do Governo Federal é a realização de um sonho, depois de anos de luta por uma moradia justa.

“A minha expectativa está grande para receber minha casa. Foi muita luta para nós conseguir. Nossa situação na ilha é bem difícil, principalmente para construir uma casa. A Caixa e o Governo nos proporcionou esse projeto e a realização do nosso sonho. Hoje nós sairemos daqui vitoriosos porque foi com muita luta que nós conseguimos ganhar esse projeto que chegou para abençoar a vida de muitas pessoas da ilha. Nunca imaginei ter conseguido ganhar um benefício desse um dia”, contou a pescadora.

O casal Edinaldo e Jucilene da Silva, de 58 e 55 anos, tambem vão ganhar uma nova casa na Ilha do Murutucu. Segundo o carpinteiro, a atual moradia está em condições precárias, com uma estrutura inadequada para moradia*. Por isso, a espera é grande para receber o novo lar antes da realização da COP30, em novembro deste ano.

“A minha casa está precária, não está nada boa, tivemos que inscrever no programa para ganhar uma nova casa. É uma sensação muito boa sabe que vou realizar um sonho. Esperamos tanto e hoje está acontecendo. É uma glória para a gente, uma alegria muito grande. Eu espero que melhore a minha qualidade de vida e até vai ajudar a receber as pessoas em casa porque a gente tinha vergonha porque a casa não tem uma estrtura legal. Agora que é uma casa nova, vai mudar a minha vida”, disse o trabalhador.

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