
O maior fóssil de dinossauro já identificado no Maranhão, com cerca de 100 milhões de anos, foi oficialmente transferido da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) para a Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O exemplar passa agora a integrar o acervo do Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão (CPHNAMA), em São Luís.
A peça, de uma espécie herbívora ainda não descrita pela ciência, foi descoberta em abril de 2021 durante obras de terraplenagem para a construção de um terminal ferroviário em Davinópolis (MA).
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Por estar mais próxima do local, a Unifesspa realizou as etapas iniciais de escavação, limpeza, remontagem e análises sob coordenação do paleontólogo Elver Luiz Mayer, então professor da instituição.
Desde sua descoberta até 21 de julho de 2025, o fóssil permaneceu sob guarda da universidade paraense, onde recebeu cuidados técnicos e científicos que garantiram sua preservação e integridade. Durante esse período, a peça também foi exibida ao público no Instituto de Estudos do Xingu.
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A descoberta amplia o conhecimento sobre a fauna do Período Cretáceo na região, revelando um ecossistema que existiu entre 113 e 97 milhões de anos atrás. Além do dinossauro, os estudos identificaram vestígios de outros dinossauros, crocodilos, pterossauros, peixes e plantas fósseis, como coníferas e samambaias.
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