
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda não encontrou consenso para estabelecer o reajuste de 2025 das tarifas dos consumidores da Equatorial Energia Pará. Segundo uma fonte consultada na Agência, neste ano estão sendo considerados vários fatores que devem incidir no preço final do serviço prestado para os paraenses.
O primeiro deles, é o reajuste tarifário anual, autorizado pela Aneel, e que incide em todas as contas dos consumidores. Esse cálculo é feito com base em custos de geração, transmissão e distribuição de energia, além de encargos setoriais e componentes financeiros. A reunião que definirá o reajuste da Equatorial Pará será no dia 5 de agosto, terça, a partir das 08h30, e pode ser acompanhada pelo canal da Aneel no YouTube.
Entre os fatores que podem pesar nos reajustes de 2025 está a nova Tarifa Social de Energia Elétrica, com as mudanças trazidas pela Medida Provisória 1.300/2025 e que pode impactar o reajuste da energia. Com a isenção total para consumo de até 80 kWh mensais, que vai permitir a redução do custo para famílias de baixa renda, essa mudança feita no setor elétrico pode resultar em aumento na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) com consequência no reajuste da tarifa para todos os consumidores, já que o financiamento dessa tarifa é feito pela CDE.
Para os consumidores que geram sua própria energia, seja por meio de painéis solares e/ou outras fontes, as tarifas podem sofrer mudanças prevista pela Lei 12.300/2022, que estabelece que a não compensação de 45% do Fio B, começa a valer neste ano, e trará um impacto variável por área de concessão. O valor é influenciado pelas condições regionais e pelo número de consumidores atendidos na área de concessão. No caso da Equatorial PA, a parte não compensável do Fio B da tarifa é de 18,68%, que será compensada apenas daqueles consumidores que geram energia.
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A cobrança do Fio B está relacionada aos custos de distribuição de energia elétrica e vem diretamente na conta de luz. Também chamada de Tarifa Fio B, ela remunera as concessionárias pelos serviços de manutenção, operação e expansão da rede elétrica que leva energia até a residência ou empresa do cliente.
Até mesmo quem gera a própria energia, como no caso de sistemas de energia solar, continua a pagar a tarifação de Fio B, já que ainda utiliza a infraestrutura da distribuidora. Esse valor varia conforme a região e a classificação energética do consumidor, com impacto direto no cálculo da economia gerada com a energia solar.
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