Entregadores de aplicativo fazem greve em Belém e Ananindeua

O cenário urbano de Belém e Ananindeua começou a semana com um fluxo diferente. Sem as tradicionais mochilas térmicas percorrendo as ruas, os entregadores de aplicativo decidiram suspender suas atividades nesta segunda-feira (31) e seguirão paralisados até terça-feira (1º).

A mobilização, conhecida como “breque nacional”, faz parte de uma articulação em diversas cidades do país para pressionar as empresas do setor por reajuste nas taxas pagas por entrega e por melhores condições de trabalho.

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Os trabalhadores programaram um ato a partir das 9h em frente à loja Havan, na Avenida Augusto Montenegro, em Belém, e também preveem manifestações em diferentes pontos das duas cidades.

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REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA

Entre as principais reivindicações está a correção dos valores repassados pelos aplicativos, que, segundo a categoria, não acompanha o aumento dos custos com combustíveis e manutenção dos veículos. Além disso, os entregadores expressam preocupação com a crescente violência nas ruas, relatando casos frequentes de assaltos e acidentes durante o expediente.

O movimento reforça a insatisfação da categoria com as condições atuais de trabalho e busca chamar atenção para a necessidade de mudanças no setor, diante de um cenário em que os riscos e os custos só aumentam.

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